Como outros membros da família Ranunculaceae, o botão-de-ouro contém ranunculina, que se transforma em uma toxina oleosa e amarga chamada protoanemomina quando a planta é ferida. As pessoas geralmente são envenenadas pelo botão-de-ouro intencionalmente, considerando que ele é usado na medicina tradicional como remédio para úlceras e hemorroidas. No entanto, não existem testes clínicos que comprovem esses efeitos benéficos. O envenenamento geralmente ocorre quando o material da planta não é adequadamente preparado e seco. A protoanemonina danifica as mucosas, e é por isso que afeta gravemente a boca e o trato gastrointestinal. A inalação de vapor ou fumaça originária da queima da planta também pode causar problemas respiratórios. O contato com a seiva de uma planta recém lesionada pode causar coceira, erupções cutâneas e até formação de bolhas na pele.