O louro é um arbusto (ou árvore) aromático conhecido por suas folhas, muito usadas para temperar pratos, especialmente na culinária mediterrânea. No Brasil, elas são muitas vezes acrescentadas ao feijão, por exemplo. Na Grécia Antiga, as folhas compunham coroas usadas para condecorar vencedores de diversas competições. O louro também é plantado em jardins com fins ornamentais.

A romã, fruto da romãzeira, foi domesticada pelo homem há cerca de 4000 anos. Ela foi trazida ao Brasil pelos portugueses. Ao longo de todo esse tempo, a romã adquiriu importância simbólica para vários povos. Para os gregos, por exemplo, simbolizava fecundidade; já para os judeus, era associada à esperança no ano-novo. Aliás, até hoje, no Brasil, existem algumas superstições envolvendo a romã no Réveillon.

A parreira é a principal espécie de uva, cujas diversas e deliciosas variedades são utilizadas para produzir vinho em várias partes do mundo, desde tempos muito antigos. Seu arbusto pode atingir mais de 10 m, tendo sido introduzido no Brasil logo após o descobrimento, por volta do ano de 1532.

A maravilha é um arbusto excepcionalmente bonito, que faz jus a seu nome. Sua folhagem é densa e suas flores de perfume suave têm formato de trombeta. Apesar de permanecerem abertas durante o dia, as flores só desabrocham durante a noite e, por isso, ela também é chamada de bela-da-noite.

Além de ser popular como planta ornamental, a babosa é usada para diversos outros fins desde a Antiguidade. Tanto seu látex quanto a polpa de suas folhas servem de base para cosméticos e bebidas. Os hindus acreditavam que a babosa podia ser encontrada nos jardins do paraíso. Ela chegou às Américas trazida por missionários espanhóis durante a colonização.

Tem hastes de até 60 cm de altura, eretas, muito ramificadas, glabras. As folhas de até 5 cm, um pouco carnudas, 2-3 pinnatisectas, com estípulas linear-lanceoladas, desiguais, mucronadas, glabras ou puberulentas-glandulares são muito pequenas, setáceas. As flores terminais, pedicelos.

A liquidâmbar é uma árvore de aspecto bastante ornamental, muito usada no paisagismo. Seu nome é atribuído à sua seiva, que tem uma tonalidade âmbar. Esta espécie pode viver até cerca de 400 anos. Sua madeira é utilizada na fabricação de móveis e na extração de celulose.

A alfafa é o vegetal mais cultivado globalmente para servir de forragem para animais, tendo sido domesticada há pelo menos 2500 anos. Ela é polinizada por abelhas e usada por elas para produzir mel. O consumo da alfafa é desaconselhado porque existe a possibilidade de seus brotos germinados serem tóxicos.

A melancia é o fruto de uma planta rasteira e trepadeira que o homem planta há milênios. No Egito antigo, ela era cultivada não somente como alimento, mas como fonte de água durante as épocas de estiagem. Hoje, a melancia é popular no mundo todo (embora a China seja responsável por cerca de dois terços da produção mundial) e está disponível em mais de mil variedades desenvolvidas ao longo dos séculos.

A geranio-rosa pode ser utilizada para diversas funções. Suas flores são bonitas e perfumadas, sendo interessantes para fins ornamentais. Por ter um aroma característico, a planta é utilizada pela indústria de cosméticos e alimentos, para fabricação de essências e aromatizantes.

O trigo é o vegetal mais cultivado pelo homem e o de maior custo-benefício. Domesticado há milhares de anos, ele é usado para a produção de diversas farinhas, massas e bebidas, além de contar com aplicações tradicionais. O trigo ocasionalmente também se comporta como uma espécie invasora. Culturalmente, ele é considerado um símbolo de riqueza, crescimento e trabalho duro.

Apesar do nome, a falsa-seringueira também possui um látex a partir do qual se produz borracha, embora ele seja considerado de qualidade inferior ao da seringueira verdadeira (Hevea brasiliensis). A falsa-seringueira é muito usada para fins ornamentais. Na Índia, as raízes aéreas desta árvore são utilizadas para formar "pontes vivas" que auxiliam os habitantes locais na travessia de rios e riachos durante centenas de anos.

A haworthia cooperi é uma linda suculenta de aspecto decorativo. As pontas das folhas são translúcidas porque, dessa forma, a planta absorve luz. Diferentemente de outras plantas parecidas (do gênero Haworthia), a haworthia cooperi tem pelos na margem de suas folhas.

A palma-brava é um cacto ornamental incrivelmente delicado, cujas palmas elevadas para cima se assemelham às orelhas de um coelho. Mas como todos os cactos, possui espinhos, que são tão finos a ponto de parecerem invisíveis, mas ainda assim são capazes de machucar. É uma planta de pequeno porte normalmente cultivada em vasos sempre sob o sol pleno.

O gerânio é um arbusto belo e memorável por suas lindas flores aglomeradas e principalmente pela marca negra, que lembra uma ferradura, em suas folhas. Por isso, seu nome comum em inglês é “Gerânio ferradura-de-cavalo”. Embora embeleze jardins, ele está listado como erva daninha. No ambiente natural, o gerânio cresce em ravinas, vales, penhascos, e margens de florestas.

O ligustro é uma árvore muito utilizada para arborização urbana em várias partes do mundo e também em cidades brasileiras, especialmente no sudeste. Quem cultiva bonsais também vai adorar essa planta, pois seu crescimento é rápido, sendo resistente e excelente para a prática.

A robínia é uma árvore que pode viver cem anos ou mais. Em algumas regiões, ela é considerada altamente invasora e difícil de erradicar. Curiosamente, a robínia é conhecida em inglês como “locusta-negra” (locusta é um tipo de gafanhoto) devido à sua semelhança com a alfarrobeira (Ceratonia siliqua), também conhecida em inglês como “locusta-do-velho-mundo”.

Sobe até 40 cm, geralmente com vários ramos da base. Suas folhas bastante espessas são pinnatodivididated, com segmentos oblongo-lineares, inteiros ou pinnadolobed; o basal, peciolado; o resto, sentado, abraçando, com orelhas pontudas ou enojadas.

Procurada para uso ornamental, a assembléia é explorada comercialmente e suas sementes são vendidas em todo o Brasil. Nos jardins, as suas flores de cores variadas costumam atrair animais como pássaros e borboletas.

Náfega ( Ziziphus lotus ), um membro da família do espinheiro, está entrelaçada com a mitologia grega, com o seu fruto semelhante a uma tâmara que alguns acreditam ser o alimento dos comedores de lótus em "A Odisseia". A lenda é reforçada por Plínio, o Velho, que escreveu que o fruto do lótus era tão delicioso que poderia convencer os visitantes "a perder toda a lembrança de seu país natal".