O pinheiro-silvestre tem esse nome porque a sua madeira era muito usada em construções na cidade de Riga, capital da Letônia. Por ser resistente e maleável, até hoje é utilizada na construção e na indústria moveleira. Sua polpa também é aproveitada na fabricação de papel. O pinheiro-silvestre é um dos pinheiros mais comuns do planeta, estando presente no Brasil desde o período colonial.

A filipêndula é uma erva aromática que já teve várias aplicações ao longo da história. Ela era uma das plantas mais sagradas para os povos galeses, além de já ter sido usada na preparação de bebidas e vinagre e para perfumar casas. A filipêndula foi inclusive encontrada junto a restos mortais de pessoas que viveram na Idade do Bronze. Ela atrai abelhas, borboletas, pássaros e outros agentes polinizadores, mas é considerada uma espécie invasora em algumas regiões.

O carvalho-europeu é uma árvore que oferece boa sombra para jardins grandes e parques. Alguns espécimes podem viver por mais de mil anos! Ele é frequentemente cultivado para que sua madeira seja utilizada na fabricação de móveis e no revestimento de interiores. O carvalho-europeu tem importância simbólica para a cultura de diversos países europeus, como a França, a Alemanha e o Reino Unido.

O amieiro cresce em áreas muito úmidas, como margens de lagos e rios. Suas sementes flutuam na água porque possuem tecidos com reservatórios de ar. Pelo menos 90 espécies de insetos se beneficiam dessa árvore. A madeira do amieiro é muito utilizada na fabricação de guitarras, pois produz um som mais aveludado, sobretudo tons graves mais profundos.

A madeira do freixo é apreciada por sua versatilidade e considerada de alta qualidade, possuindo uma aparência semelhante à da castanheira. Por crescer rapidamente e ser resistente, o freixo foi historicamente um recurso valioso para pequenos proprietários de terra.

A filipéndula (Filipendula vulgaris) é uma espécie ereta e perene, com caules quase glabrosos de até 80 cm, geralmente buquês e com poucas folhas; raízes com tubérculos ovóides. Folhas basais com 8 a 25 pares de folhetos grandes, oblongos e divididos; estípulas presentes.

O zimbro é uma pequena árvore ou arbusto cuja madeira, apesar de não ter grande aplicação industrial, é frequentemente transformada em potes para laticínios e ferramentas em regiões como a Escandinávia. Suas frutinhas têm empregos tradicionais para povos indígenas da América do Norte, enquanto seus cones (“flores”) são usados na indústria de bebidas alcoólicas. O zimbro também é muito apreciado como planta ornamental. Do ponto de vista ecológico, ele abriga ninhos de vários pássaros e serve de alimento para lagartas e aves.

A prímula tem uma longa história de uso tradicional, fama na cultura popular e menção em textos literários, incluindo Shakespeare. Uma lenda diz que a prímula surgiu no lugar onde São Pedro deixou cair as chaves extras do Céu. O termo veris em seu nome científico, Primula veris, significa "que floresce na primavera". Na natureza, os coelhos selvagens a devoram como um de seus pratos preferidos.

O caniço é uma grama aquática que se comporta como uma espécie invasora em algumas regiões. Ele é capaz de roubar espaço de plantas nativas e diminuir a iluminação natural que atinge a fauna aquática. Rebanhos que se alimentam dele podem ajudar a combater sua rápida disseminação. Por outro lado, o caniço também pode ser utilizado na fabricação de canudos ecológicos.

Com suas belas folhas, a coração-magoado é usada para fins ornamentais desde pelo menos meados do século XIX. Ela foi submetida a hibridizações que resultaram nas diversas variedades de cores e tamanho disponíveis hoje. Apesar de seu uso para fins ritualísticos por povos originários do sul do México, a coração-magoado pode ser tóxica.

De encantadora floração, a anemone hepatica é uma premiada planta ornamental especialmente usada em diversos tipos de jardins, como maciços e canteiros. Ela é conhecida desde os tempos medievais e era usada em fins tradicionais. Hoje, porém, sabe-se que ela é tóxica. Atrai diversos insetos como abelhas, moscas-das-flores, borboletas etc.

A tramazeira é uma árvore de grande valor ornamental por suas flores brancas muito perfumadas e seus frutos vermelho-alaranjados. Tais frutos são muito utilizados por caçadores como isca para atrair pássaros. Seu nome científico vem do latim aucupor, que significa “caçar aves”. Os antigos Celtas do Norte Europeu acreditavam no caráter mágico da tramazeira e costumavam fazer amuletos com sua madeira, por isso, era comum se deparar com talismãs de madeira ou ramos mortos pendurados nas portas das casas.

O pinheiro-da-noruega é uma planta conífera que pode ser bem alta, podendo chegar a até 70 m de altura. Por ser nativa do continente europeu, é comum que muitas famílias utilizem-na para armar sua própria árvore de natal. Sua madeira é utilizada na fabricação de instrumentos.

A cerefólio selvagem é um arbusto que, curiosamente, é conhecido em inglês como “salsa-de-vaca”. Suas flores não são muito chamativas, então ela não costuma ser plantada para fins ornamentais. É mais fácil encontrá-la ao longo de estradas e perto de bosques e campos. Cuidado para não confundir a cerefólio selvagem com plantas venenosas como a Conium maculatum, que também é conhecida pelo mesmo nome, e a pequena-cicuta (Aethusa cynapium).

O erva-coalheira é uma planta que já teve diversas aplicações ao longo da história. Mencionado nas mitologias nórdica e celta e no folclore romeno, ele era usado na Idade Média como enchimento de colchões (já que é um repelente natural de pulgas) e para talhar o leite para a produção de queijos. Esse último uso se reflete no termo "galium" de seu nome científico (Galium verum), que deriva da palavra para "leite" em grego.

A flor de maio tem esse nome por florescer no outono, estação que inclui o mês de maio. É conhecida em inglês como “cacto-falso-do-Natal” e pode ser confundida com o verdadeiro cacto-do-Natal (Schlumbergera x buckleyi). No Hemisfério Norte, ela costuma ser dada como um presente de final de ano.

A pequena-angélica é uma planta de flores pequeninas. Por seu caráter invasivo, é considerada uma ameaça para vários cultivos. Suas folhas são ricas em vitamina C, sendo usadas para preparar receitas culinárias em conjunto com carnes ou grãos, bem como saladas.

A festuca-azul é uma grama que cresce em tufos e é muito apreciada no cultivo ornamental, principalmente quando exposta ao sol pleno. Ela também é popular em composições com rochas e em vasos. O termo glauca no nome científico da festuca-azul (Festuca glauca) deriva do latim e significa “cinza-azulado pálido”.

A maranta-Cascavel é apreciada como planta ornamental por sua folhagem malhada e flores chamativas. Nativa de áreas da Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro, ela pode ser cultivada em interiores em locais mais frios, mas, nesse caso, ela dificilmente dá flores. Curiosamente, a maranta-Cascavel costuma baixar as folhas pela manhã e erguê-las ao entardecer. Esse movimento lembra o gesto feito com as mãos para uma oração. Por isso, ela também é conhecida como “planta-rezadeira”.

A graptopetalum-mendozae é uma suculenta ornamental que se destaca por suas folhas acinzentadas em formato de rosetas. Devido à sua folhagem exótica, é muito utilizada em ambientes internos, normalmente em vasos, mas ela prefere ambientes externos, uma vez que é melhor cultivada em sol pleno.