O pinheiro-silvestre tem esse nome porque a sua madeira era muito usada em construções na cidade de Riga, capital da Letônia. Por ser resistente e maleável, até hoje é utilizada na construção e na indústria moveleira. Sua polpa também é aproveitada na fabricação de papel. O pinheiro-silvestre é um dos pinheiros mais comuns do planeta, estando presente no Brasil desde o período colonial.

A pequena-angélica é uma planta de flores pequeninas. Por seu caráter invasivo, é considerada uma ameaça para vários cultivos. Suas folhas são ricas em vitamina C, sendo usadas para preparar receitas culinárias em conjunto com carnes ou grãos, bem como saladas.

A filipêndula é uma erva aromática que já teve várias aplicações ao longo da história. Ela era uma das plantas mais sagradas para os povos galeses, além de já ter sido usada na preparação de bebidas e vinagre e para perfumar casas. A filipêndula foi inclusive encontrada junto a restos mortais de pessoas que viveram na Idade do Bronze. Ela atrai abelhas, borboletas, pássaros e outros agentes polinizadores, mas é considerada uma espécie invasora em algumas regiões.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

A erva-de-santa-bárbara é uma planta da família das mostardas que pode ser encontrada principalmente em ambientes úmidos, como margens de rios, ou em beiras de estrada, plantações, colinas e terrenos baldios. O termo "barbarea" em seu nome científico (Barbarea vulgaris), que identifica seu gênero, deriva de Santa Bárbara, padroeira da artilharia do exército e dos mineiros na tradição católica.

A pimpinela é uma planta de flores silvestres perenes bonitas, altas e nativas, que cresce em prados úmidos e beiras de estradas. As flores silvestres vermelho-sangue produzem néctar abundante para atrair insetos para ajudar na polinização durante todo o verão.

Curiosamente, apenas 5% do milho cultivado no Brasil se destina ao consumo dos brasileiros. O restante é exportado ou usado na alimentação de animais. Domesticado no México há cerca de 10000 anos, ele se tornou um alimento importante em todo o planeta e hoje é mais amplamente cultivado do que o trigo e o arroz. O milho já teve importância simbólica para povos das Américas e hoje também é utilizado na produção de combustíveis.

A linária é um arbusto silvestre de flores semelhantes às bocas-de-leão, que podem ser usadas como flores de corte. Esta planta, por vezes, é utilizada em jardins, mas pode facilmente se espalhar de forma indesejada. É considerada uma erva daninha nociva, não apenas por se espalhar rapidamente e ser capaz de competir com outras culturas, mas também por ser tóxica.

A framboesa é uma fruta muito consumida in natura, embora, no Brasil, apenas 10% delas sejam vendidas assim; a maior parte destina-se ao preparo de geleias, licores, sucos e doces. O cultivo da fruta foi introduzido no país em 1972 e tem se tornado cada vez mais popular, principalmente em regiões altas do Sul e do Sudeste. A framboesa se desenvolve melhor se for exposta ao sol pleno.

Apesar do nome, a falsa-seringueira também possui um látex a partir do qual se produz borracha, embora ele seja considerado de qualidade inferior ao da seringueira verdadeira (Hevea brasiliensis). A falsa-seringueira é muito usada para fins ornamentais. Na Índia, as raízes aéreas desta árvore são utilizadas para formar "pontes vivas" que auxiliam os habitantes locais na travessia de rios e riachos durante centenas de anos.

A campânula é a flor nacional da Suécia e uma planta muito popular em jardins. O termo "rotundifolia" em seu nome científico (Campanula rotundifolia) faz referência às suas folhas muitas vezes arredondadas, embora nem sempre. Suas flores ricas em néctar atraem abelhas, borboletas, mariposas e outros polinizadores e insetos benéficos. Na natureza, a campânula é encontrada principalmente em penhascos, campos e margens de rios e lagos.

A samambaia de Carvalho é uma samambaia encontrada, na natureza, em florestas de pinheiros e certas encostas rochosas. Hoje, ela e uma variedade híbrida são cultivadas para fins ornamentais e inclusive já receberam prêmios, mas, no passado, povos indígenas da América do Norte já deram usos tradicionais à espécie. O termo "Gymnocarpium" no nome científico da samambaia de Carvalho (Gymnocarpium dryopteris), que identifica seu gênero, une as palavras para “nu” e “fruto” em grego.

Com flores que encantam de insetos voadores a humanos, a aquilégia é uma planta que fica esplêndida na ornamentação de jardineiras, principalmente na forma de bordaduras ou maciços. Por outro lado, ela também é usada em vários tratamentos estéticos, graças às propriedades adstringentes de sua raiz. Porém, ela é tóxica. Cuidado ao manipulá-la, pois sua seiva pode causar irritação na pele.

O urze é um arbusto denso de valor ornamental, já que as flores rosadas de sua parte superior contrastam-se com o verde das pequenas folhas da sua parte inferior. No século XVI, o urze era usado, pela população mais pobre, para fazer vassouras e escovas e ainda utilizado como preenchimento de colchões. Além disso, suas raízes, que são bem resistentes e mais grossas que a maioria dos arbustos, eram usadas em lareiras e na fabricação de carvão.

O espireia-Falsa é um arbusto da família das rosas muito usado para decorar jardins, bem como para proteger o solo da erosão. No entanto, pode se comportar como uma espécie agressiva. Uma de suas variantes já ganhou um prêmio por seu desenvolvimento no cultivo em solo e clima britânico.

A lambari é muito usada como planta ornamental e cobertura de solo. Ela pode se espalhar rapidamente e se comportar como uma espécie invasora caso não seja controlada. A lambari também se adapta bem a ambientes internos, mas tenha cuidado, pois ela e principalmente sua seiva podem irritar a pele.

A flor conhecida como bálsamo-do-himalaia produz encantadoras flores que colorem jardins e residências ao longo de todo o ano. Generosa, esta planta forma grandes tapetes coloridos onde for plantada e também se dá bem em vasos. Exige boa irrigação e prefere sombra, mas precisa receber luz indireta.

Além de ser popular como planta ornamental, a babosa é usada para diversos outros fins desde a Antiguidade. Tanto seu látex quanto a polpa de suas folhas servem de base para cosméticos e bebidas. Os hindus acreditavam que a babosa podia ser encontrada nos jardins do paraíso. Ela chegou às Américas trazida por missionários espanhóis durante a colonização.

Mencionada na mitologia nórdica, a tripleurospermum inodorum se comporta como uma praga em plantações, terrenos baldios, beiras de estradas e ferrovias, sendo considerada uma espécie invasora em algumas regiões. Suas flores exalam um cheiro desagradável, mas ela atrai diversas abelhas e moscas, que a polinizam. É estranho, portanto, o fato de o termo "inodorum" no nome científico da tripleurospermum inodorum (Tripleurospermum inodorum) significar justamente “inodoro”, isto é, sem cheiro.

A trollius europaeus é uma flor encontrada em florestas, áreas de vegetação arbustiva e terrenos úmidos e sombreados. Ela também é popular como planta ornamental, principalmente em composições com pedras e junto a espelhos d’água. O termo "Trollius" em seu nome científico (Trollius europaeus), que identifica seu gênero, deriva da palavra para “redondo” em alemão e faz referência ao formato das flores do grupo.