A parreira é a principal espécie de uva, cujas diversas e deliciosas variedades são utilizadas para produzir vinho em várias partes do mundo, desde tempos muito antigos. Seu arbusto pode atingir mais de 10 m, tendo sido introduzido no Brasil logo após o descobrimento, por volta do ano de 1532.

O croton tem uma folhagem atraente e muito usada na decoração, mas é inteiramente tóxico aos seres humanos. Na natureza, o croton possui uma grande variedade de folhagens (seja em formas ou tons diversificados). Por isso, é comum encontrá-lo em saguões de hotéis, salas de conferências e restaurantes. Em casa, ele pode dar um tom peculiar a quartos e salas.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

A brilhantina é uma planta rasteira densa, muito presente no ambiente urbano, nascendo em cantos de muros e beiras de calçadas. Como planta ornamental, ela pode ser envasada ou cultivada margeando canteiros, como forragem ou bordaduras definindo os caminhos. Por ser uma planta tão baixa, é interessante utilizá-la em conjunto com plantas mais coloridas.

O filodendro-brasil é uma planta que tem folhas com formato de coração. Seu nome é uma homenagem à bandeira do Brasil, remetendo à sua origem no país e aos tons vivos de sua folhagem verde e amarela. Um verdadeiro espécime tropical!

A lambari é muito usada como planta ornamental e cobertura de solo. Ela pode se espalhar rapidamente e se comportar como uma espécie invasora caso não seja controlada. A lambari também se adapta bem a ambientes internos, mas tenha cuidado, pois ela e principalmente sua seiva podem irritar a pele.

Além de ser popular como planta ornamental, a babosa é usada para diversos outros fins desde a Antiguidade. Tanto seu látex quanto a polpa de suas folhas servem de base para cosméticos e bebidas. Os hindus acreditavam que a babosa podia ser encontrada nos jardins do paraíso. Ela chegou às Américas trazida por missionários espanhóis durante a colonização.

O agulha de Eva é um cacto peculiar: além de ter espinhos, é formado por algumas hastes, que o deixam parecido com um arbusto. Como seu cultivo é fácil, é uma excelente cactácea para se ter em casa. Ele dá flores de cor rósea, amarela ou laranja.

A dracena é bastante apreciada como planta ornamental, principalmente por exigir poucos cuidados e adicionar um toque rústico e tropical a interiores. Ainda assim, é preciso espaço para tê-la em casa, já que ela pode atingir vários metros de altura. Ao ar livre, a dracena é usada tanto solitária, quanto em grupos e em cercas-vivas.

A Euphorbia milii é comumente conhecida como coroa-de-cristo ou espinho de Cristo, pois acreditava-se na associação da planta à coroa de espinhos que foi usada por Cristo. Ela precisa permanecer acima de 10 °C com sol pleno.

A planta-jade é uma suculenta muito usada para decorar interiores, principalmente por exigir poucos cuidados. À medida que amadurece, seu caule vai escurecendo e se tornando mais parecido com um tronco. A planta-jade, ao ser cultivada em vasos, adquire um aspecto de árvore em miniatura, quase como um bonsai natural.

A flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) é originária de Madagascar e é uma planta de casa popular desde os anos 1930. Ao contrário da maioria das outras suculentas cultivadas por suas folhas interessantes, a Kalanchoe blossfeldiana é valorizada pelas flores coloridas que produz no outono e no inverno. Esta é a razão pela qual ela é comumente dada de presente durante as festas, ganhando outro nome - kalanchoe de Natal. É tóxica para os animais de estimação.

Com suas folhas de cores variadas, a jiboia é muito apreciada como planta ornamental. Ela foi introduzida no Brasil e se adaptou bem ao clima tropical do país. A jiboia se comporta como trepadeira ou como planta pendente, dependendo de onde for cultivada. Porém, tenha cuidado: ela pode ser tóxica para cães e gatos.

A romã, fruto da romãzeira, foi domesticada pelo homem há cerca de 4000 anos. Ela foi trazida ao Brasil pelos portugueses. Ao longo de todo esse tempo, a romã adquiriu importância simbólica para vários povos. Para os gregos, por exemplo, simbolizava fecundidade; já para os judeus, era associada à esperança no ano-novo. Aliás, até hoje, no Brasil, existem algumas superstições envolvendo a romã no Réveillon.

Com uma folhagem bonita em tons de creme e verde, a peperômia é uma planta ornamental prática para se ter em casa. Isso porque ela não precisa de muitos cuidados: é resistente a pragas e não precisa ser regada com frequência.

Uma planta herbácea e perene, o confete tem tal nome popular por suas belas e coloridas folhas, que podem ser encontradas em variadas cores. A planta produz algumas flores, mas elas não têm muito valor ornamental se comparadas às folhas.

A arbusto-elefante (Portulacaria afra) é uma planta suculenta nativa da África do Sul, facilmente reconhecida por suas pequenas folhas verdes arredondadas e caules carmesins. Essa suculenta bonita semi sempre-viva é cultivada como uma planta ornamental, mais comumente em xeriscaping e como uma planta de bonsai.

A comigo-ninguém-pode é muito apreciada para fins ornamentais, pois se adapta bem a ambientes internos e exige poucos cuidados. Algumas pessoas atribuem a ela a capacidade de afastar o “mau-olhado”. Sempre use luvas ao manuseá-la, jamais a ingira e a mantenha fora do alcance de crianças e animais, pois a comigo-ninguém-pode é extremamente tóxica.

A rosinha-do-sol é uma herbácea suculenta bastante delicada e atraente, bastante utilizada para fins ornamentais. Suas flores abrem-se apenas quando recebem raios de sol. daí seu nome. Pode ser cultivada com outras plantas típicas de regiões secas, como suculentas e cactos.

Uma cultivar da planta Snake, mini-espada-de-são-jorge é muitas vezes referida como a "sansevieria ninho de pássaro" pela sua forma evocativa e estrutura de folhas abertas. A mancha escura sobre as folhas verdes é um padrão para esta cultivar e pensa-se que contribui para a sua beleza.