O trigo é o vegetal mais cultivado pelo homem e o de maior custo-benefício. Domesticado há milhares de anos, ele é usado para a produção de diversas farinhas, massas e bebidas, além de contar com aplicações tradicionais. O trigo ocasionalmente também se comporta como uma espécie invasora. Culturalmente, ele é considerado um símbolo de riqueza, crescimento e trabalho duro.

Com suas folhas de cores variadas, a jiboia é muito apreciada como planta ornamental. Ela foi introduzida no Brasil e se adaptou bem ao clima tropical do país. A jiboia se comporta como trepadeira ou como planta pendente, dependendo de onde for cultivada. Porém, tenha cuidado: ela pode ser tóxica para cães e gatos.

Apesar do nome, a falsa-seringueira também possui um látex a partir do qual se produz borracha, embora ele seja considerado de qualidade inferior ao da seringueira verdadeira (Hevea brasiliensis). A falsa-seringueira é muito usada para fins ornamentais. Na Índia, as raízes aéreas desta árvore são utilizadas para formar "pontes vivas" que auxiliam os habitantes locais na travessia de rios e riachos durante centenas de anos.

A comigo-ninguém-pode é muito apreciada para fins ornamentais, pois se adapta bem a ambientes internos e exige poucos cuidados. Algumas pessoas atribuem a ela a capacidade de afastar o “mau-olhado”. Sempre use luvas ao manuseá-la, jamais a ingira e a mantenha fora do alcance de crianças e animais, pois a comigo-ninguém-pode é extremamente tóxica.

Com suas belas folhas, a coração-magoado é usada para fins ornamentais desde pelo menos meados do século XIX. Ela foi submetida a hibridizações que resultaram nas diversas variedades de cores e tamanho disponíveis hoje. Apesar de seu uso para fins ritualísticos por povos originários do sul do México, a coração-magoado pode ser tóxica.

Triticum monococcum, também conhecido como trigo cultivado soletrado ou espelta, é uma espécie comum de cereal tritical (trigo). Pertence aos diplóides devido à sua conformação por 7 cromossomos.

A espada-de-são-jorge é muito apreciada como planta ornamental em todo o mundo, mas, no Brasil, também é usada na superstição de proteger contra o “mau-olhado” e tem importância em religiões afro-brasileiras, no âmbito das quais é conhecida como “espada-de-ogum” ou “espada-de-iansã". Porém, tenha cuidado, pois a espada-de-são-jorge é tóxica.

O singônio é uma planta de folhas vistosas que dá pequenas flores brancas. É simples de cuidar e pode ser cultivado em interiores. Contudo, é importante ter cuidado, especialmente ao manuseá-lo: a sua seiva é tóxica. O singônio apresenta uma grande curiosidade: à medida em que a planta envelhece, suas folhas vão mudando de forma. Quando jovens, parecem corações e flechas; quando adultas, ficam cheias de recortes.

A dracena é bastante apreciada como planta ornamental, principalmente por exigir poucos cuidados e adicionar um toque rústico e tropical a interiores. Ainda assim, é preciso espaço para tê-la em casa, já que ela pode atingir vários metros de altura. Ao ar livre, a dracena é usada tanto solitária, quanto em grupos e em cercas-vivas.

Com sua folhagem brilhante, a zamioculcas é uma planta muito apreciada para fins ornamentais. Ela requer poucos cuidados e se adapta bem a ambientes internos. Se cultivada do lado de fora, ela tem dificuldade de suportar temperaturas inferiores a 15 ℃. Tenha cuidado, pois a zamioculcas possui um composto químico chamado oxalato de cálcio, que faz com que ela seja tóxica se ingerida, provocando reações como vômito e diarreia.

O bambu-da-sorte traz um ar de paz, sucesso e prosperidade – representando bem o simbolismo por trás da planta. O arbusto é muito usado para decorar interiores e energizar a casa positivamente (Feng Shui). Embora o bambu-da-sorte remeta às tradições e simbologias asiáticas, a planta possui origem africana. A partir da década de 80, foi introduzida na China, graças à similaridade do seu caule com os famosos bambus. Com o tempo, foi ganhando sucesso comercial devido à sua rica simbologia, concentrando a produção em diversas províncias chinesas.

A flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) é originária de Madagascar e é uma planta de casa popular desde os anos 1930. Ao contrário da maioria das outras suculentas cultivadas por suas folhas interessantes, a Kalanchoe blossfeldiana é valorizada pelas flores coloridas que produz no outono e no inverno. Esta é a razão pela qual ela é comumente dada de presente durante as festas, ganhando outro nome - kalanchoe de Natal. É tóxica para os animais de estimação.

A romã, fruto da romãzeira, foi domesticada pelo homem há cerca de 4000 anos. Ela foi trazida ao Brasil pelos portugueses. Ao longo de todo esse tempo, a romã adquiriu importância simbólica para vários povos. Para os gregos, por exemplo, simbolizava fecundidade; já para os judeus, era associada à esperança no ano-novo. Aliás, até hoje, no Brasil, existem algumas superstições envolvendo a romã no Réveillon.

A dracena- de- folha-estreita cresce rapidamente em ambientes externos e chega a um porte grande. Também conhecida como “Árvore do Dragão de Madagascar”, essa planta é muito boa para espaços internos – principalmente por ser capaz de purificar o ar, absorvendo substâncias químicas poluentes.

A figueira é a árvore que produz o figo. Estima-se que ela é conhecida desde os tempos mais remotos, como a Idade da Pedra, sendo citada no Alcorão, na Bíblia e em mitologias gregas e egípcias. Ela é tão significativa para povos anciões, que foi o primeiro espécime mencionado na Bíblia. Conta a história que Adão, ao perceber que estava nu, decidiu se vestir com suas folhas.

O cordeiro-de-Deus é um pequeno arbusto ou árvore que pode se comportar como uma espécie invasora, apesar de atrair amplo interesse ornamental. Dele também é extraído um óleo essencial. No passado, acreditava-se que o cordeiro-de-Deus tinha a capacidade de diminuir o apetite sexual, característica que se reflete em seu nome comum em inglês (“árvore-casta”) e no termo "agnus-castus" de seu nome científico (Vitex agnus-castus), que significa “casto” em grego e latim, respectivamente. O cordeiro-de-Deus era considerado sagrado para a deusa grega Héstia e para a deusa romana Vesta.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

O melão é uma trepadeira cultivada por seus frutos comestíveis, que são consumidos frescos ou utilizados em preparos culinários. A origem da planta é incerta, mas ela já era conhecida no Egito Antigo. O melão é polinizado principalmente por abelhas e já deu origem a diversas variedades.

A amêndoa é a árvore que produz a amêndoa. Espalhada por todo o mundo, ela é uma árvore caduca, ou seja, perde suas folhas no inverno. Seu uso é multifuncional, seja para produção de produtos culinários (como o leite-de-amêndoa), seja para fabricação de cosméticos.

Que o nome da erva-leiteira sirva de aviso: ela expele um látex bastante tóxico. Ainda assim, é muito apreciada como planta ornamental e frequentemente associada a casas antigas. Os caules em flor da erva-leiteira costumam se voltar para o Sol, característica que se reflete em seu nome científico (Euphorbia helioscopia): o termo "helioscopia" significa algo como “espectador do Sol” em grego.