A euphorbia maculata (Euphorbia maculata) é uma planta anual de crescimento lento que é comumente considerada uma erva daninha. Ela cresce em quase qualquer área aberta. Os caules desta espécie secretam uma seiva leitosa que pode irritar a pele e é tóxica para as ovelhas. A euphorbia maculata pode ser controlada por desenterrar a planta e suas raízes e cobrir a área para evitar que ela cresça novamente. Ela também é naturalmente morta pelas geadas.

A agrião-dos-prados é uma planta florífera muito popular como planta ornamental. Na natureza, ela pode ser encontrada principalmente em áreas úmidas de bosques, pântanos e campos, embora esteja ameaçada de extinção em algumas regiões. Curiosamente, no folclore europeu, acreditava-se que a agrião-dos-prados era sagrada para as fadas e que, por isso, levá-la para dentro de casa daria azar.

O urze é um arbusto denso de valor ornamental, já que as flores rosadas de sua parte superior contrastam-se com o verde das pequenas folhas da sua parte inferior. No século XVI, o urze era usado, pela população mais pobre, para fazer vassouras e escovas e ainda utilizado como preenchimento de colchões. Além disso, suas raízes, que são bem resistentes e mais grossas que a maioria dos arbustos, eram usadas em lareiras e na fabricação de carvão.

Sua folhagem de cores bem vivas, sua longevidade e sua fácil manutenção fazem dessa planta tropical uma ótima opção para ambientes internos, seja em vasos decorativos ou jardins de inverno à meia-sombra.

Com uma beleza rústica, a iuca-mansa é certamente apreciada em jardins de pedra e áridos. Ela também é resistente e atrai insetos benéficos. Mas essa planta não se resume à sua aparência: ela tem usos tradicionais que incluem a produção de sabão e xampu.

A árvore de porte médio conhecida como árvore de Guarda-Sol Chinês pode ser cultivada para fins ornamentais e também é capaz de propiciar bastante sombra. Além disso, sua madeira é utilizada para a produção de instrumentos musicais na China. No entanto, em regiões de onde não é nativa, a árvore de Guarda-Sol Chinês pode se comportar como uma espécie invasora agressiva.

A uva-de-rato dá cachos de frutos com tonalidades negras e azuladas, que são usados para produzir corantes, não só para tecidos, mas também para escurecer vinhos que estão muito pálidos. Mas é preciso ter cuidado, pois esses frutos contém sementes tóxicas, que podem ser fatais para humanos e outros animais. A uva-de-rato pode ser invasora em algumas regiões.

A centaurea stoebe é encontrada em ambientes como beiras de riachos, campos abandonados e pastos. Ela se naturalizou em áreas de onde não é nativa, como a América do Norte, e é considerada uma espécie invasora em diversas regiões. Uma das razões para a dispersão eficiente de suas sementes é o fato de ela se separar de suas raízes e rolar ao sabor do vento. A centaurea stoebe pode gerar erosão do solo e desalojar espécies locais ao colonizar uma área.

Cultivada em jardins desde pelo menos o século XVII, a rudbeckia laciniata também é popular como flor de corte. Ela lembra um girassol e atrai borboletas e outros polinizadores, pássaros canoros e pequenos mamíferos. A rudbeckia laciniata se espalha rapidamente pelo terreno, então costuma se adaptar melhor a áreas grandes. O termo "laciniata" em seu nome científico (Rudbeckia laciniata) faz referência às suas folhas bastante ramificadas.

A heléboros é uma planta ornamental muito resistente ao frio, fácil de cultivar e cujas flores desabrocham no inverno do hemisfério norte, o que explica seu nome. Ela é bastante procurada porque, numa época em que os jardins estão sem vida e sem cor, a heléboros se destaca com suas belas flores, que desabrocham brancas e depois adquirem tons vivos.

O urtiga é uma planta que conta com diversas aplicações tradicionais e populares; uma delas é a transformação de seu caule em tecido para a produção de vestimentas, observada há quase 3000 anos. Na natureza, ele normalmente é encontrado em solos úmidos e ricos em nutrientes. É preciso, porém, ter cuidado ao manusear o urtiga: quase todas as subespécies da planta expelem uma substância que provoca ardência ao serem tocadas.

Como o arroz é grandemente consumido, não é à toa que ele seja o cereal tropical mais cultivado no mundo, com mais de 400 milhões de toneladas produzidas a cada ano. Sua importância é reconhecida há muitos séculos ― na Índia, já foi conhecido como "dhanya", que significa "o sustentador da raça humana".

O avelós é uma planta arbustiva ideal para jardins desérticos e rochosos, além de ser ótima como cerca viva. Pode também ser plantada em vasos ou jardineiras, mas sempre em ambiente iluminado. A seiva presente no caule do avelós é extremamente tóxica. No entanto, ela tem utilidade: pode ser convertida em gasolina em um processo simples. A Petrobrás e outras empresas investem em pesquisas sobre o seu uso.

A arborvitae é uma árvore da família dos pinheiros e uma das mais comuns em sua área nativa. Podendo atingir até 70 m de altura, ela não é chamada de “gigante” à toa. Importante para os povos indígenas da costa noroeste da América do Norte, que usavam sua madeira para a fabricação tanto de ferramentas quanto de objetos cerimoniais, ela ainda é muito utilizada na construção de barcos, postes e píeres. A arborvitae serve de alimento para veados, pássaros e roedores e também provê abrigo para ursos, guaxinins, gambás e pássaros.

Além de ser popular como planta ornamental, a babosa é usada para diversos outros fins desde a Antiguidade. Tanto seu látex quanto a polpa de suas folhas servem de base para cosméticos e bebidas. Os hindus acreditavam que a babosa podia ser encontrada nos jardins do paraíso. Ela chegou às Américas trazida por missionários espanhóis durante a colonização.

Dentre centenas de tipos de rosas, a minirrosa é certamente uma das mais famosas do mundo. De cultivo milenar na China, de onde vem seu nome científico Rosa chinensis, ela é apreciada tanto por sua doce fragrância, bastante usada em perfumaria e produtos cosméticos, quanto por sua beleza ornamental. A versatilidade de suas flores também se estende ao ramo terapêutico.

O pessegueiro é uma árvore muito conhecida por sua fruta deliciosa e nutritiva, o pêssego. Seu nome científico, Prunus persica, refere-se ao fato de ter sido levado da Pérsia para a Europa, mas, na verdade, o pessegueiro vem da China. Esta árvore chegou ao Brasil no século XVI, trazido como mudas da Ilha da Madeira, na Europa.