Pode ser que só de ler o nome dente-de-leão, você já imaginou uma plantinha branca e redonda sendo soprada ao vento com um efeito cinematográfico bem nostálgico ou romântico ao fundo. Porém, sabia que essa parte da planta constitui apenas as suas sementes? Pois é. A flor do dente-de-leão é amarela, muito atrativa para abelhas e usada em extratos de ervas.

Apesar de ter tido diversos usos cerimoniais e tradicionais ao longo da história, o meimendro-negro é venenoso se for ingerido. Ele pode ser encontrado em terrenos baldios, áreas abertas de terreno arenoso e encostas no litoral. O termo "Hyoscyamus" no nome científico do meimendro-negro (Hyoscyamus niger), que identifica seu gênero, deriva das palavras para “porco” e “feijão” no grego antigo, em referência à alta toxicidade dessas espécies para os suínos.

A alfafa é o vegetal mais cultivado globalmente para servir de forragem para animais, tendo sido domesticada há pelo menos 2500 anos. Ela é polinizada por abelhas e usada por elas para produzir mel. O consumo da alfafa é desaconselhado porque existe a possibilidade de seus brotos germinados serem tóxicos.

A pimpinela é uma planta de flores silvestres perenes bonitas, altas e nativas, que cresce em prados úmidos e beiras de estradas. As flores silvestres vermelho-sangue produzem néctar abundante para atrair insetos para ajudar na polinização durante todo o verão.

A phedimus aizoon é uma suculenta de interesse ornamental cultivada em jardins e muros ou como cobertura de solo. Ela se naturalizou em determinadas áreas secas e arenosas de regiões onde foi introduzida. O termo aizoon no nome científico da phedimus aizoon (Phedimus aizoon) deriva do grego e significa “sempre-viva”, provavelmente em referência à longevidade desta espécie e de outras parecidas.

A calêndula é uma erva amada pela indústria de cosméticos, principalmente o óleo extraído de suas flores e sementes. Além disso, por ser mais barata, ela também é comercializada como condimento em substituição ao famoso açafrão. O nome popular da calêndula vem do latim e originou a palavra "calendário", pois quer dizer “primeiro dia de cada mês”.

Os lilás são um arbusto de flores rústicas extremamente cheirosas e de fragrância adocicada. Inclusive, seu óleo essencial é comumente usado na fabricação de perfumes. Nos jardins, os lilás são apreciados como planta ornamental, tanto em vasos quanto em cercas-vivas, e são ótimos para atrair visitantes alados, como borboletas e beija-flores!

A molho Espirea é um arbusto cultivado para fins ornamentais, embora ocasionalmente também possa ser encontrada naturalizada em florestas, beiras de estradas e margens de rios. "Spiraea", nome do gênero da molho Espirea (Spiraea salicifolia), deriva da palavra para “torção” em grego e faz referência aos frutos dessas espécies, que parecem ter sido torcidos.

A valeriana é uma erva de flores perfumadas que atrai moscas e larvas de borboletas e mariposas. Dela é extraído um óleo essencial e suas raízes são usadas na indústria farmacêutica. Além disso, ela é apreciada como planta ornamental, embora, em algumas regiões, tenha escapado ao cultivo e seja considerada uma espécie invasora. A valeriana exerce sobre os gatos uma atração semelhante à da erva-gateira (Nepeta cataria).

O cosmos é uma planta muito apreciada por seu valor ornamental. Suas folhas de caráter plumoso e pequenas flores são especialmente atraentes para borboletas, abelhas e pássaros. Incrivelmente resistente, ela pode chegar aos 2 m de altura. Apesar de crescer bastante, produz poucas flores.

O cânhamo tem uma reputação negativa por causa das suas propriedades psicoativas. Porém, dados históricos mostram que a planta era muito utilizada na fabricação de papel na China, milhares de anos atrás. Hoje em dia, é usada na indústria têxtil. Historiadores creem que o uso do cânhamo esteja ligado a costumes de judeus antigos, cristãos primitivos e povos muçulmanos, tendo alta representatividade religiosa em rituais indianos e jamaicanos. No entanto, sua utilização e cultivo envolve atividades ilegais em grande parte do mundo.

São plantas anuais com estolões curtos; com hastes de 15 a 60 cm de altura, eretas e ramificadas. Folhas glabras para hirsuto; ligulo com 0,5-0,7 mm de comprimento; folhas de 6 a 12 cm de comprimento e 3 a 5 mm de largura, achatadas ou dobradas, geralmente peludas e afiadas.

Apesar de ainda ser encontrado na natureza, o estragão é mais conhecido como uma erva aromática muito utilizada na culinária. Ele é um dos componentes das chamadas ervas finas, populares em preparos da cozinha francesa. Curiosamente, o termo "dracunculus" no nome científico do estragão (Artemisia dracunculus) significa “pequeno dragão”, possivelmente em referência às suas raízes enroladas.

O Cranesbill Siberiano é uma herbácea de anual a perene. As partes superiores da planta são peludas. As folhas basais estão em uma roseta. As folhas de 20 a 25 mm de comprimento e de 35 a 75 mm de largura são profundamente em forma de mão divididas em cinco a sete lobos de folhas e os lóbulos das folhas são bastante grosseiros e dentados.

A couve (Brassica oleracea) é uma planta com muitas variedades diferentes, as quais incluem hortaliças como o brócolis, a couve-flor e a couve-de-bruxelas. Mesmo assim, espécimes selvagens, que são os ancestrais dessas variedades domesticadas, ainda podem ser encontrados na natureza, principalmente em penhascos no litoral. A grande diversidade de formatos e tamanhos da couve se deve ao cruzamento seletivo ao longo de muitos séculos.

A medicago falcata se espalhou por muitos lugares graças ao transporte marítimo. Ela escapa ao cultivo facilmente e hoje pode ser encontrada em boa parte do mundo (tendo se naturalizado em algumas regiões). A espécie é ocasionalmente utilizada como forragem animal e adubo natural.

O parnassia palustris é uma flor silvestre conhecida há cerca de dois mil anos e que já teve aplicações tradicionais em determinadas regiões do mundo. Ele pode ser encontrado em áreas alagadas de regiões temperadas no Hemisfério Norte. As sementes do parnassia palustris se espalham facilmente pela água e pelo ar.

O trevo-branco possui numerosas raízes, que podem chegar até 30 cm de profundidade e ser maiores do que a própria planta. Seu principal uso está associado à produção de forragem, seja para cobrir ou para melhorar pastagens. Embora o trevo-branco possua um alto valor nutricional, ele contém ácido cianídrico (HCN). Tal substância é liberada quando suas folhas são danificadas, fazendo dessa planta uma espécie cianogênica. Ainda assim, sua toxicidade depende de vários fatores, como a espécie que a consumiu e a quantidade ingerida.

Se você quiser demonstrar apreço por alguém, não dê a essa pessoa um gerânio do prado. Isso porque o significado dessa flor silvestre é inveja na linguagem das flores. Conhecida há séculos pelo ramo da horticultura, ela é vista ao natural em prados e beira de estradas, e nas cidades está presente em canteiros e jardins diversos.

A borboleta-acrimoniosa é assim chamada devido à delicadeza de suas flores amarelas, que lembram as frágeis asas de uma borboleta. Mas é necessário ter cuidado, pois ela é tóxica se ingerida, e o contato com a sua seiva pode causar reações alérgicas em animais e pessoas.