A espada-de-são-jorge é muito apreciada como planta ornamental em todo o mundo, mas, no Brasil, também é usada na superstição de proteger contra o “mau-olhado” e tem importância em religiões afro-brasileiras, no âmbito das quais é conhecida como “espada-de-ogum” ou “espada-de-iansã". Porém, tenha cuidado, pois a espada-de-são-jorge é tóxica.

A resedá tem um tronco liso, marmorizado e belíssimo, sendo muito usada na arborização urbana no Brasil. Segundo a história, a resedá foi cultivada na corte de Chang'na (dinastia Tang), China, e introduzida a várias partes do mundo com o passar dos séculos. Muitos popularizaram o nome “lilás indiano”, devido ao fato de os ocidentais a terem encontrado na Índia.

Com uma beleza rústica, a iuca-mansa é certamente apreciada em jardins de pedra e áridos. Ela também é resistente e atrai insetos benéficos. Mas essa planta não se resume à sua aparência: ela tem usos tradicionais que incluem a produção de sabão e xampu.

A angélica-branca tem flores perfumadas. Sua principal peculiaridade são as folhas ovais brilhantes, com profundas veias paralelas. É uma excelente planta para jardins sombreados e não precisa de muita manutenção.

O abacateiro produz o famoso abacate, que é colhido ainda verde e amadurece com o tempo. A polpa do abacate pode tanto ser consumida fresca, quanto usada na preparação de patês, saladas, conservas e pratos cozidos. Até 80% do abacate é gordura, sendo considerado uma das frutas mais ricas em calorias e fibras. Além de ser utilizado na culinária, o óleo de abacate também é explorado pela indústria cosmética, compondo produtos como cremes e sabonetes.

O nome tumbérgia -arbustiva faz referência à cor de suas flores roxas aveludadas, uma alusão à cor dos mantos dos reis bíblicos. Tais flores aparecem o ano inteiro, mas alcançam seu esplendor na primavera, atraindo com seu aroma beija-flores, mamangavas e borboletas. Muito decorativa, o tumbérgia -arbustiva é excelente para formação de cercas vivas.

A magnólia-branca é uma planta frequentemente cultivada por suas belas e chamativas flores. O termo "grandiflora" de seu nome científico (Magnolia grandiflora) deriva das palavras latinas para “grande” e “flor”. Na natureza, ela é encontrada principalmente junto às margens de corpos de água e pântanos. Dura e pesada, a madeira da magnólia-branca é muito usada na fabricação e no revestimento de móveis.

O eucalipto-Limão é uma árvore alta que cresce em florestas e bosques abertos. Ele é cultivado para fins ornamentais, mas pode escapar ao plantio e se comportar como uma erva daninha em determinadas regiões. O óleo essencial do eucalipto-Limão tem diversas aplicações na indústria e sua madeira é utilizada na construção civil e na fabricação de caixotes.

As raízes da borda plana de Ricefield são vermelho-amareladas e fibrosas.

A mostarda-marrom é uma erva anual considerada uma das primeiras plantas a terem sido domesticadas: há registros dessa planta que datam de cinco mil anos atrás. Porém, seu local de origem não é conhecido. A mostarda-marrom tem a reputação de ser uma erva daninha um tanto invasora, podendo reduzir a biodiversidade local. Ela prefere solos férteis e bem drenados, além de temperaturas mais baixas.

O repolho é cultivado há alguns milênios na Europa, onde é parte importante da culinária desde a Idade Média. Versátil e de fácil digestão, ele é rico em fibras e em vitaminas K e C. No entanto, seu plantio pode ser desafiador, pois ele tende a ser vítima de muitas pragas diferentes. O repolho, a Couve-flor, o Brócolis e a Couve-de-bruxelas são todas variedades da mesma espécie de planta.

A goiabeira é uma planta muito conhecida pelo seu fruto, a goiaba. Tal fruta pode ser consumida in natura ou de forma processada e tem grande valor comercial, sendo o Brasil o maior exportador de goiaba no mundo. Além disso, a sua madeira, por ser muito dura, era utilizada pelos antigos incas na produção de artefatos e, até hoje, é utilizada na xilogravura.

A robínia é uma árvore que pode viver cem anos ou mais. Em algumas regiões, ela é considerada altamente invasora e difícil de erradicar. Curiosamente, a robínia é conhecida em inglês como “locusta-negra” (locusta é um tipo de gafanhoto) devido à sua semelhança com a alfarrobeira (Ceratonia siliqua), também conhecida em inglês como “locusta-do-velho-mundo”.

A amendoeira-da-praia pode ser vista por toda a costa da Região Sudeste, e é encontrada em outras partes do país também. Com suas folhas grandes e copa densa, a árvore oferece ampla sombra e por isso é muito plantada em jardins e junto a praias, razão pela qual ganha seu nome popular.

A teca é uma árvore de grande porte nativa de florestas tropicais do Sudeste Asiático. Ela desperta bastante interesse econômico por causa de sua madeira, que é utilizada na construção naval e na fabricação de pisos, móveis finos e moldes industriais. É por isso que a teca é muito utilizada no reflorestamento no Brasil e em diversos outros países, em especial a Birmânia, a Índia e a Indonésia.

O saboneteiro é uma árvore de pequeno a médio porte que muitas vezes forma matagais. Suas sementes são transformadas em botões e colares, enquanto sua madeira é utilizada na confecção de cestas. Mas tenha cuidado, pois o saboneteiro pode ser tóxico se for ingerido (inclusive para animais de rebanho) e irritar a pele ao ser manuseado.

Apesar de também ser conhecida como "coqueiro-de-vênus" e possuir uma aparência similar a um pequeno coqueiro, a coqueiro-de-vênus não é de fato um coqueiro, sendo da família dos Aspargos. É bastante utilizada para fins decorativos devido à sua beleza, encontrando-se hoje muitas variedades dessa espécie.

O singônio é uma planta de folhas vistosas que dá pequenas flores brancas. É simples de cuidar e pode ser cultivado em interiores. Contudo, é importante ter cuidado, especialmente ao manuseá-lo: a sua seiva é tóxica. O singônio apresenta uma grande curiosidade: à medida em que a planta envelhece, suas folhas vão mudando de forma. Quando jovens, parecem corações e flechas; quando adultas, ficam cheias de recortes.

Atualmente resgatado na cultura musical e transformado em meme brasileiro, o alecrim é, na verdade, há séculos bem conhecido em nosso pais na forma de tempero. Além disso, seu uso inclui servir de planta aromática usada em rituais religiosos e também em simpatias populares, como a contra o indesejado “mau-olhado”. Ah, e o alecrim também não é dourado, apesar da expressão popular!

A figueira-dos-pagodes é importante para algumas religiões asiáticas e é até mesmo considerada sagrada para os hindus, o que o termo religiosa de seu nome científico (Ficus religiosa) deixa claro. Acredita-se que é a espécie à sombra da qual Buda teria alcançado a “iluminação”. Ela também pode ser cultivada para fins ornamentais e se presta à técnica do bonsai. A figueira-dos-pagodes é considerada uma espécie invasora em determinadas regiões.