A acacia auriculiformis é uma espécie nativa da Austrália que é considerada invasora em áreas degradadas. Seu consumo é perigoso para animais herbívoros, devido à toxicidade de suas folhas. Do tronco da acacia auriculiformis é extraído tanino e uma tintura comercializada na Indonésia. Sua madeira também é utilizada na carpintaria, produção de papel e carvoaria.

Nativo da região central do México, o Bamburral produz um óleo essencial que pode ser utilizado como inseticida. Suas folhas também são utilizadas como repelente de percevejos. Apesar de ser considerado indesejado na agricultura e pecuária, as flores do Bamburral atraem insetos polinizadores.

A árvore tropical conhecida como mafumeira possui importância cultural em diversos países e é tema de lendas de povos indígenas em certas regiões. Algumas tribos amazônicas já utilizaram suas fibras parecidas com algodão para a confecção de dardos. Essas fibras também já foram usadas como estofado de brinquedos e coletes salva-vidas, por exemplo, antes do advento de substitutos sintéticos. A mafumeira é cultivada para fins ornamentais em parques e jardins.

As folhas são compostas bipinadamente, pubescentes prateadas ou glabrescentes. As flores são branco-creme, perfumadas e em racemos pendentes de até 30 cm de comprimento.

A erva-do-sião é uma erva invasora de culturas agrícolas na África e na Ásia, onde foi introduzida. Atualmente, ela pode ser encontrada em toda a região tropical da Ásia, na África Ocidental e em partes da Austrália. Às vezes, é cultivada como planta ornamental, mas não é atrativa para o gado.

É um arbusto que cresce de 2 a 3,5 m de altura, com numerosos ramos angulares da base.

É uma árvore muito grande, alcançando 40 m de altura, com um caule fino e reto, com no máximo 40 cm de diâmetro, coberto por uma casca áspera e esbranquiçada. As folhas são elípticas, entre 7 e 20 cm de comprimento e 3 a 6 de largura. A casca e a folhagem contêm um látex viscoso, rico em glicosídeo antiarrino; o fruto é uma drupa avermelhada com cerca de 2 cm de diâmetro.

A curraleira é uma planta invasora muito comum em pomares, pastagens e terrenos baldios, sendo considerada uma erva daninha. Ela é nativa da América Central e, nos habitats onde ocorre, costuma florescer perto de cursos de água. A flor da curraleira dura apenas um dia, abrindo de manhã e murchando no final da tarde. As fibras do caule dessa planta às vezes são usadas para fazer cordas, enquanto suas hastes podem produzir vassouras e cestos.

Os combretum collinum são nativos principalmente de regiões tropicais do sul da África, mas algumas espécies podem ser encontradas em outros continentes. Eles são ecologicamente importantes em ecossistemas como as savanas e a Amazônia. Além de insetos, aves e morcegos, os combretum collinum também são polinizados por outros mamíferos, o que é raro entre os vegetais.

O tamarindo é uma árvore frutífera de origem africana que se dispersou para vários países tropicais. Devido à sua beleza, ele é utilizado como planta decorativa. Seu fruto, o tamarindo, tem um gosto forte e um pouco ácido, sendo geralmente consumido em forma de suco ou sobremesa.

O nim é uma árvore amplamente utilizada para diversas finalidades — quase todas as suas partes podem ser aproveitadas. Ele é considerado uma árvore sagrada na Índia. Sua madeira é resistente e serve para a produção de móveis, postes e ferramentas. Além disso, o extrato de nim é um ótimo inseticida natural para plantações.

Mangueira, também conhecida como a árvore de manga, é uma árvore tropical nativa do sul da Ásia. É amplamente cultivada pelo seu fruto suculento e doce, que é um dos frutos mais populares do mundo. As mangas são ricas em vitaminas A e C e são uma boa fonte de fibra e antioxidantes. Além de seu delicioso fruto, as árvores de manga também são valorizadas por sua aparência atraente. Elas têm um copado arredondado e uma casca lisa e cinza. As folhas são grandes, brilhantes e verdes, e as flores são pequenas e brancas, com um forte e doce perfume. Elas são adaptadas para crescer em vários tipos de solo e podem tolerar condições de seca, mas preferem solo bem drenado e um clima quente e úmido.

Bridelia ferruginea está espalhado por toda a África, Austrália, sul da Ásia e várias ilhas dos oceanos Índico e Pacífico.

Dentre as chamaecrista mimosoides, há plantas rasteiras, arbustos e árvores. Essas espécies são encontradas principalmente em áreas tropicais (inclusive no Brasil), mas algumas também crescem na zona temperada. Várias são capazes de realizar movimentos rápidos. As chamaecrista mimosoides dão flores amarelas com cinco pétalas e possuem aplicações tradicionais em determinadas regiões do planeta.

Os arbustos e árvores conhecidos como annona senegalensis são encontrados principalmente em regiões tropicais do continente americano, embora algumas espécies e híbridos sejam cultivados em todo o mundo por suas frutas comestíveis. Dentre eles, temos a pinha ou fruta-do-conde (Annona squamosa), que tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. Por outro lado, as sementes de diversas annona senegalensis são potencialmente tóxicas se forem ingeridas.

O feijão-miudo provavelmente veio da África, mas é cultivado em quase todas as regiões do Brasil, onde é bastante utilizado na culinária (em especial no Nordeste). Esta espécie também pode ser usada como adubo verde ou planta forrageira. O único problema é que o feijão-miudo pode infestar plantações de soja, visto que suas sementes têm o mesmo tamanho, impossibilitando a separação mecânica.

O eucalipto-de-Camalduli é uma árvore encontrada originalmente apenas na Austrália, onde é muito conhecida por propiciar sombra em climas quentes. Em outras regiões do planeta, ele escapou ao plantio e se naturalizou. A madeira vermelha e brilhante do eucalipto-de-Camalduli, que é um dos eucaliptos mais amplamente cultivados do planeta, possui diversas aplicações, como ser transformada em carvão ou ser usada como lenha.

O cajueiro é uma árvore conhecida por seu pseudofruto, o caju, e seu fruto verdadeiro, a castanha de caju. O termo “caju” deriva da designação em tupi, que, curiosamente, significa “noz que produz a si mesma”. O cajueiro é nativo de uma região que vai do nordeste do Brasil (onde se concentra a produção brasileira) ao sudeste da Venezuela, e ele foi levado à Europa pelos portugueses ainda no século XVI.