A ambrósia se espalhou por boa parte do mundo e é considerada uma espécie invasora em várias regiões. Ela pode irritar a pele ao ser manuseada, enquanto seu pólen pode provocar reações alérgicas. Contando com aplicações tradicionais para alguns povos indígenas norte-americanos, a ambrósia também é útil para recuperar solos poluídos ou contaminados com metais pesados.

A celidônia é uma planta ornamental que se espalha facilmente, crescendo até mesmo em meio ao entulho ou em muros. É também conhecida como “erva das andorinhas”, pois floresce assim que essas aves voltam da migração.

A hera-de-canteiro é uma planta aromática e rasteira que foi levada por colonos europeus a diversas partes do mundo. Hoje, ela é considerada uma espécie invasora agressiva em algumas regiões. Apesar disso, ela também é cultivada para fins ornamentais. A hera-de-canteiro se desenvolve especialmente bem em áreas sombreadas onde a grama tem dificuldade de crescer. É possível que ela seja tóxica para certos tipos de gado, como cavalos.

A uva-de-rato dá cachos de frutos com tonalidades negras e azuladas, que são usados para produzir corantes, não só para tecidos, mas também para escurecer vinhos que estão muito pálidos. Mas é preciso ter cuidado, pois esses frutos contém sementes tóxicas, que podem ser fatais para humanos e outros animais. A uva-de-rato pode ser invasora em algumas regiões.

A flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) é originária de Madagascar e é uma planta de casa popular desde os anos 1930. Ao contrário da maioria das outras suculentas cultivadas por suas folhas interessantes, a Kalanchoe blossfeldiana é valorizada pelas flores coloridas que produz no outono e no inverno. Esta é a razão pela qual ela é comumente dada de presente durante as festas, ganhando outro nome - kalanchoe de Natal. É tóxica para os animais de estimação.

Com um aspecto de pompom encantador, as flores da margarida deixam paisagens e jardins com uma aparência ainda mais viva. Porém, o poder dessa planta não se resume à sua beleza, pois suas folhas e flores têm tido usos variados para os humanos há mais de quatro séculos. Contudo, é bom ter cuidado com ela, pois é tóxica da raiz até os frutinhos.

Curiosamente, apenas 5% do milho cultivado no Brasil se destina ao consumo dos brasileiros. O restante é exportado ou usado na alimentação de animais. Domesticado no México há cerca de 10000 anos, ele se tornou um alimento importante em todo o planeta e hoje é mais amplamente cultivado do que o trigo e o arroz. O milho já teve importância simbólica para povos das Américas e hoje também é utilizado na produção de combustíveis.

A mil-em-rama é uma planta de importância tradicional e simbólica na cultura de várias regiões. Além disso, ela pode ser plantada para combater a erosão do solo. O nome Aquileia, que também designa seu gênero (Achillea), deriva de Aquiles, personagem da mitologia grega que, reza a lenda, carregava a flor para a guerra. A mil-em-rama é polinizada por vários insetos e serve até mesmo de ninho para pássaros como o estorninho-comum (Sturnus vulgaris).

Hedera helix, o nome científico da hera, significa “trepadeira que cresce em espiral” na língua grega. Essa planta resistente pode se espalhar independentemente da ação humana, o que a faz ser considerada uma espécie invasora em muitas regiões. Ainda assim, a hera é muito apreciada como planta ornamental e é facilmente encontrada em muros e cercas. Seus frutos são tóxicos para as pessoas, mas são comidos por pássaros.

A robínia é uma árvore que pode viver cem anos ou mais. Em algumas regiões, ela é considerada altamente invasora e difícil de erradicar. Curiosamente, a robínia é conhecida em inglês como “locusta-negra” (locusta é um tipo de gafanhoto) devido à sua semelhança com a alfarrobeira (Ceratonia siliqua), também conhecida em inglês como “locusta-do-velho-mundo”.

A beldroega é considerada uma planta indesejada, pois é muito comum em terrenos baldios. Entretanto, na antiguidade, era comum que suas folhas fossem utilizadas na alimentação. Atualmente, ainda é usada na culinária tradicional de países da Europa e do Oriente Médio e pode ser cultivada como planta ornamental devido às suas grandes flores amarelas.

Além de ser uma popular árvore ornamental, o bordo também é bastante utilizado na fabricação de móveis e outros objetos, incluindo instrumentos musicais, como violinos. No País de Gales, considerava-se um gesto romântico dar uma colher decorativa feita com essa madeira, tanto que a chamavam de “colher do amor”. O bordo é também uma importante fonte de alimento para diversos insetos, pássaros e pequenos mamíferos.

O trevo-branco possui numerosas raízes, que podem chegar até 30 cm de profundidade e ser maiores do que a própria planta. Seu principal uso está associado à produção de forragem, seja para cobrir ou para melhorar pastagens. Embora o trevo-branco possua um alto valor nutricional, ele contém ácido cianídrico (HCN). Tal substância é liberada quando suas folhas são danificadas, fazendo dessa planta uma espécie cianogênica. Ainda assim, sua toxicidade depende de vários fatores, como a espécie que a consumiu e a quantidade ingerida.

O dáctilo é um tipo de grama comumente usada como forragem para alimentação de animais nos pastos. Para o meio ambiente, porém, sua importância é ainda maior na forma de alimento para abelhas produtoras de mel, lagartas e aves, além de ser abrigo para répteis, anfíbios, pequenos mamíferos e insetos.

Indispensável no almoço dos brasileiros, o feijão é uma semente de alto valor nutricional, popular também em países vizinhos. Ele é a base de diversos pratos, como sopas e, é claro, a feijoada. Em outros lugares do mundo, é usado em um método de prever o futuro, chamado Favomancia. Jogam-se as sementes cruas e, de acordo com a posição que adquirem, os praticantes leem o futuro.

O lódão-bastardo é uma árvore que foi muito popular nos jardins nobres da Roma Antiga. Atualmente, é muito utilizada na arborização urbana por ser resistente à poluição e devido ao caráter ornamental da sua copa ampla. Além disso, sua madeira é compacta e flexível, sendo muito utilizada para fazer barris, cajados e remos.

A dracena é bastante apreciada como planta ornamental, principalmente por exigir poucos cuidados e adicionar um toque rústico e tropical a interiores. Ainda assim, é preciso espaço para tê-la em casa, já que ela pode atingir vários metros de altura. Ao ar livre, a dracena é usada tanto solitária, quanto em grupos e em cercas-vivas.

A planta-jade é uma suculenta muito usada para decorar interiores, principalmente por exigir poucos cuidados. À medida que amadurece, seu caule vai escurecendo e se tornando mais parecido com um tronco. A planta-jade, ao ser cultivada em vasos, adquire um aspecto de árvore em miniatura, quase como um bonsai natural.

Queridinho da cozinha mundial em receitas que variam de pratos crus a sucos e geleias, o tomate certamente é amado por seu sabor e cor. De fato, essas qualidades, somadas às vitaminas e outros benefícios que possui, fizeram dele o vegetal mais consumido do planeta. Além de servir de alimento, o tomate também é usado em várias culturas para aprimorar certos aspectos da saúde.

Com suas folhas de cores variadas, a jiboia é muito apreciada como planta ornamental. Ela foi introduzida no Brasil e se adaptou bem ao clima tropical do país. A jiboia se comporta como trepadeira ou como planta pendente, dependendo de onde for cultivada. Porém, tenha cuidado: ela pode ser tóxica para cães e gatos.