A cambará é um arbusto muito apreciado para fins ornamentais, embora, na natureza e em zonas agrícolas, possa se comportar como uma espécie invasora. A cambará é tóxica para diversos animais, como cachorros e cavalos. A origem de seu nome é controversa: enquanto algumas fontes argumentam que o termo camara em seu nome científico (Lantana camara) deriva do grego para “arqueado” ou “oco”, outras estabelecem uma relação entre o termo e a união das palavras para “planta” e “enfermidade” em tupi.

O sisal é uma planta nativa do México, mas amplamente cultivada no Brasil para fins comerciais. A fibra de suas folhas é usada para produzir tapetes, cordas e fios, enquanto outras partes da planta abastecem a produção de celulose, ração animal e até fibra de vidro. O Brasil é o maior produtor mundial de sisal, com a Bahia respondendo por 90% dessa produção.

Flamboyant vem do francês Flamboyant e significa "flamejante", em alusão à coloração das flores da planta. Ela é muito utilizada na arborização de espaços públicos como praças e jardins botânicos, mas seu uso não é recomendado em calçadas, pois suas raízes são muito violentas, podendo até mesmo prejudicar construções próximas. Conta-se que próximo da cruz onde Jesus foi crucificado havia uma pequena flamboyant e que o sangue de Cristo caiu sobre a pequena árvore, tornando suas flores vermelhas como o sangue fresco.

O chapéu-de-Napoleão é um arbusto ou pequena árvore cultivado para fins ornamentais em vasos, cercas vivas, canteiros, parque e jardins. Embora seja muito tóxico para as pessoas e para a maioria dos animais, ele serve de alimento para alguns pássaros. O chapéu-de-Napoleão tem importância religiosa na Índia e é possível que possa servir como controle biológico de pragas, já que possui diversas toxinas.

A flor-de-seda é cultivada para fins ornamentais como cerca-viva, como uma pequena árvore ou em vasos. Em determinadas regiões (inclusive no Brasil) ela é considerada uma espécie invasora e coloniza pastos, beiras de estradas e terrenos baldios. A flor-de-seda possui importância cultural e tradicional em algumas áreas do planeta e tem sido mencionada na literatura e em textos religiosos desde a Antiguidade.

As solanum campylacanthum variam bastante entre si. Embora algumas partes de algumas plantas sejam hortaliças de grande importânica econômica, como a batata, o tomate e a berinjela, atenção: a maioria das partes dessas espécies são venenosas se ingeridas, inclusive frutos não maduros. Certas solanum campylacanthum são cultivadas para fins ornamentais e/ou servem de alimento para lagartas de borboletas e mariposas.

O agave é um arbusto de grande aspecto ornamental, encaixando-se perfeitamente em jardins e chamando muito atenção por seu aspecto simétrico. Foi utilizado de maneiras diversas por vários povos das Américas. Por exemplo, era considerado um alimento para os astecas e demais nativos da América do Sul. Além disso, produzia-se, a partir do agave, uma bebida fermentada chamada “pulque”, que era utilizada em cerimônias religiosas.

O jacarandá-mimoso é uma árvore de floração violeta impressionante, comumente vista compondo jardins e na arborização urbana. Além de seu aspecto decorativo, a madeira de cor creme e aroma agradável é resistente e compacta, muito utilizada na carpintaria e marcenaria.

A mamona é popularmente conhecida, pois é a partir de suas sementes que é produzido o veneno letal “ricina”. Trata-se de um arbusto espinhoso de cores vibrantes que, apesar de tóxico, é usado na produção de óleo de rícino e de outros óleos que possuem finalidade industrial ou são utilizados como adubo orgânico.

A leucena é uma pequena árvore que tem sido cultivada no Brasil para fins de recuperação ambiental, embora possa se comportar como uma espécie invasora em regiões de onde não é nativa. Ela também é útil como forragem animal e lenha, bem como para a produção de combustível e a fabricação de papel.

A cássia-de-sião se origina do Sudeste Asiático. Sua copa fornece sombra e suas folhas são usadas como adubo verde, mas a serragem da cássia-de-sião pode causar irritação em alguns indivíduos. A madeira desta árvore é utilizada para a produção de objetos decorativos.

A planta florífera chamada losna-branca é nativa das Américas Central e do Sul e é conhecida como uma planta invasora. Uma prova disso é que a União Europeia proibiu a sua importação e venda. No Brasil, os povoamentos densos da losna-branca infestam pastos e terrenos abandonados, podendo também afetar muitas culturas, como por exemplo de arroz, milho e café.

A cássia-do-Nordeste é uma árvore nativa do Brasil (e outras regiões da América do Sul) que possui alto potencial ornamental, principalmente quando florida. No entanto, ela tem sido considerada uma espécie invasora em algumas partes da África, pois cresce rapidamente, desequilibrando as floras locais. A cássia-do-Nordeste é apreciada por proporcionar sombra, enquanto sua madeira pode ser usada para fabricar ferramentas e outros itens.

O pingo-de-ouro é um arbusto que se adapta muito bem a climas equatoriais/tropicais e até pode ser feito de bonsai, mas, para isso, é necessário recolher a muda em idade adulta para que o seu crescimento seja retardado, caso contrário, seu crescimento é acelerado.

A grama-Bermuda é uma gramínea tropical encontrada em todas as áreas tropicais e subtropicais. É altamente tolerante à seca e ao pastoreio intenso e, portanto, extremamente valiosa para pastagens. Também é usada para corte e transporte, feno e alimentação de animais, sendo de valor nutricional moderado. Muitas variedades e híbridas foram desenvolvidas para diferentes condições de cultivo.

Perigosa tanto para humanos quanto para animais, a trombeta é uma espécie exótica, tóxica e agressivamente invasiva. Ela pode infestar plantações, competindo com as plantas cultivadas e até mesmo impossibilitando sua colheita. Rica em substâncias alcaloides, em especial a atropina, que possui ação neurotóxica, sua ingestão pode atingir o sistema nervoso parassimpático.

A festuca-azul é uma grama que cresce em tufos e é muito apreciada no cultivo ornamental, principalmente quando exposta ao sol pleno. Ela também é popular em composições com rochas e em vasos. O termo glauca no nome científico da festuca-azul (Festuca glauca) deriva do latim e significa “cinza-azulado pálido”.

O cravo-de-defunto foi introduzido há vários séculos em regiões do mundo de onde não é nativo e acabou se naturalizando em muitas dessas áreas. Apesar de invadir plantações de várias culturas (inclusive no Brasil), ele pode ser utilizado como adubo natural e para a produção de pigmentos. Mas tenha cuidado ao manuseá-lo, pois o cravo-de-defunto pode irritar a pele.

O oleagno é um arbusto muito procurado para compor cercas-vivas. Suas flores rosa ou creme têm formato de sino e surgem no outono, permanecendo ocultas sob a folhagem. O oleagno suporta bem as intempéries, como ventos fortes, podendo ser plantado no litoral. Cresce devagar e precisa ficar exposto diretamente ao sol.

A solanum Elaeagnifolium é uma planta perene de raízes profundas e nativa das Américas, mas que já foi amplamente naturalizada além de sua área nativa em regiões extratropicais. É considerada uma erva daninha tenaz em muitos lugares áridos a semiáridos, competindo com as plantações, interferindo no gado, atuando como hospedeira de insetos e doenças de plantas e se espalhando de forma a criar densas colônias a partir de seu extenso sistema radicular, bem como pela propagação de sementes.