Como o arroz é grandemente consumido, não é à toa que ele seja o cereal tropical mais cultivado no mundo, com mais de 400 milhões de toneladas produzidas a cada ano. Sua importância é reconhecida há muitos séculos ― na Índia, já foi conhecido como "dhanya", que significa "o sustentador da raça humana".

O cravo-de-defunto foi introduzido há vários séculos em regiões do mundo de onde não é nativo e acabou se naturalizando em muitas dessas áreas. Apesar de invadir plantações de várias culturas (inclusive no Brasil), ele pode ser utilizado como adubo natural e para a produção de pigmentos. Mas tenha cuidado ao manuseá-lo, pois o cravo-de-defunto pode irritar a pele.

O aeonium aureum é especial, pois seu período de dormência é quando ele tem sua melhor aparência. Durante os meses de verão, o aeonium aureum entra em uma longa dormência, e é quando as camadas externas das suas folhas murcham, enquanto as folhas internas ficam rosadas e se enrolam em uma "rosa". Quando o tempo esfria, a planta começa a crescer novamente, com suas folhas ficando verdes e se espalhando gradualmente. O aeonium aureum realmente não gosta de calor sufocante, mas a rega durante a dormência precisa ser evitada, pois isso pode matar a planta.

A graptopetalum-mendozae é uma suculenta ornamental que se destaca por suas folhas acinzentadas em formato de rosetas. Devido à sua folhagem exótica, é muito utilizada em ambientes internos, normalmente em vasos, mas ela prefere ambientes externos, uma vez que é melhor cultivada em sol pleno.

A plumeria é muito popular como planta de jardim devido ao delicado perfume de suas flores. No Camboja, elas são usadas na confecção de colares e em rituais religiosos. Seu nome científico, Plumeria obtusa, é uma referência ao formato arredondado que têm as pontas de suas folhas.

Geralmente cresce em locais estagnados de água doce em áreas pantanosas. Às vezes invade os arrozais, onde é considerada uma erva daninha. Como espécie invasora, tornou-se uma praga em alguns pântanos em outras partes do mundo.

A trapoeraba é muitas vezes considerada uma erva daninha, tanto em sua área de origem quanto em regiões onde foi introduzida. No Brasil, ela infesta jardins e plantações de culturas como banana, café e feijão, dentre várias outras. Por outro lado, em certas partes da Ásia e da África, a trapoeraba é utilizada como forragem animal.

O nome tumbérgia -arbustiva faz referência à cor de suas flores roxas aveludadas, uma alusão à cor dos mantos dos reis bíblicos. Tais flores aparecem o ano inteiro, mas alcançam seu esplendor na primavera, atraindo com seu aroma beija-flores, mamangavas e borboletas. Muito decorativa, o tumbérgia -arbustiva é excelente para formação de cercas vivas.

Cultivadas principalmente para fins ornamentais, as celosia spicata se distinguem pelas flores em formato de chama. De fato, seu nome científico, Celosia, significa “queimando” em grego antigo, em referência a tal característica. As celosia spicata são plantas herbáceas que não costumam ser difíceis de manter.

A goiabeira é uma planta muito conhecida pelo seu fruto, a goiaba. Tal fruta pode ser consumida in natura ou de forma processada e tem grande valor comercial, sendo o Brasil o maior exportador de goiaba no mundo. Além disso, a sua madeira, por ser muito dura, era utilizada pelos antigos incas na produção de artefatos e, até hoje, é utilizada na xilogravura.

A árvore conhecida como águano está presente nas Américas Central e do Sul, inclusive na Amazônia. Esta é uma das três espécies que fornecem a madeira conhecida como "mogno", muito utilizada na fabricação de instrumentos musicais e também nas construções, para fazer acabamentos internos, laminados e móveis de luxo. O águano também tem valor ornamental, podendo ser plantado em jardins grandes e parques.

A erva-de-jabuti se desenvolve rapidamente em locais abertos, úmidos e com meia-sombra, podendo ser considerada uma planta invasora. Todavia, suas folhas e brotos são consumíveis por seres humanos em saladas, bolinhos ou em uma deliciosa pizza. Além disso, é bastante utilizada em jardins.

Cerbera odollam ( Cerbera odollam ) é também conhecida, de forma algo dramática, como a árvore do suicídio, porque o seu fruto contém uma toxina, a cerberina, que é altamente venenosa para o ser humano. Apesar disso, esta planta é cultivada em muitos jardins como sebe. As sementes são utilizadas industrialmente para fazer repelentes de insectos e venenos para ratos.

Indispensável no almoço dos brasileiros, o feijão é uma semente de alto valor nutricional, popular também em países vizinhos. Ele é a base de diversos pratos, como sopas e, é claro, a feijoada. Em outros lugares do mundo, é usado em um método de prever o futuro, chamado Favomancia. Jogam-se as sementes cruas e, de acordo com a posição que adquirem, os praticantes leem o futuro.

Flamboyant vem do francês Flamboyant e significa "flamejante", em alusão à coloração das flores da planta. Ela é muito utilizada na arborização de espaços públicos como praças e jardins botânicos, mas seu uso não é recomendado em calçadas, pois suas raízes são muito violentas, podendo até mesmo prejudicar construções próximas. Conta-se que próximo da cruz onde Jesus foi crucificado havia uma pequena flamboyant e que o sangue de Cristo caiu sobre a pequena árvore, tornando suas flores vermelhas como o sangue fresco.

O croton tem uma folhagem atraente e muito usada na decoração, mas é inteiramente tóxico aos seres humanos. Na natureza, o croton possui uma grande variedade de folhagens (seja em formas ou tons diversificados). Por isso, é comum encontrá-lo em saguões de hotéis, salas de conferências e restaurantes. Em casa, ele pode dar um tom peculiar a quartos e salas.

É provável que a maçã-de-elefante tenha sido trazida ao Brasil por Dom João VI, onde adaptou-se muito bem ao clima, e atualmente ela é empregada como árvore ornamental. Seus frutos são formados por gomos que se entrelaçam de uma forma muito peculiar e ela era utilizada antigamente para esconder moedas (patacas) em brincadeiras. A madeira da maçã-de-elefante, muito resistente, é empregada na indústria naval, enquanto suas frutas são consumidas em forma de compotas e sucos.

As flores da begônia-rex são meras coadjuvantes de suas folhas, que mais parecem ter sido pintadas a mão: assimétricas, de texturas e padrões diferentes e em cores que variam do verde-vegetal com marrom a uma aquarela de tons vináceos, passando pelo vermelho e verde. Independentemente de qual híbrido ou cultivar escolher, você terá uma obra de arte em vaso.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

A ben badis tem nas folhas de sua roseta os detalhes mais bonitos de sua estrutura: elas são compactas e têm uma coloração verde-pálida, mas podem mudar para verde-acinzentado e ter suas pontinhas pintadas de vermelho-amarronzado durante as estações mais frias do ano. Além disso, a ben badis dá lindas flores laranjas na primavera.