Uma das ancestrais das mais de 6.000 variedades de maças cultivadas no mundo todo, essa macieira silvestre pode viver por até 100 anos. Embora seu fruto tenha pouco apelo comercial, elas são bastante utilizadas pelo seu valor ornamental. Além disso, graças ao seu longo período de floração, são plantadas como coadjuvantes de pomares como excelentes parceiras de polinização.

A flor de maio tem esse nome por florescer no outono, estação que inclui o mês de maio. É conhecida em inglês como “cacto-falso-do-Natal” e pode ser confundida com o verdadeiro cacto-do-Natal (Schlumbergera x buckleyi). No Hemisfério Norte, ela costuma ser dada como um presente de final de ano.

A silene rubella subsp. rubella possui hastes pegajosas que podem capturar pequenos insetos — é por isso que ela é chamada de "pega-moscas" (catchfly) em inglês. Esta espécie foi importada para os Estados Unidos da Europa para ser cultivada em jardins, mas se naturalizou em todo o país e está listada como invasora no Alasca.

O cordeiro-de-Deus é um pequeno arbusto ou árvore que pode se comportar como uma espécie invasora, apesar de atrair amplo interesse ornamental. Dele também é extraído um óleo essencial. No passado, acreditava-se que o cordeiro-de-Deus tinha a capacidade de diminuir o apetite sexual, característica que se reflete em seu nome comum em inglês (“árvore-casta”) e no termo "agnus-castus" de seu nome científico (Vitex agnus-castus), que significa “casto” em grego e latim, respectivamente. O cordeiro-de-Deus era considerado sagrado para a deusa grega Héstia e para a deusa romana Vesta.

A alfafa é o vegetal mais cultivado globalmente para servir de forragem para animais, tendo sido domesticada há pelo menos 2500 anos. Ela é polinizada por abelhas e usada por elas para produzir mel. O consumo da alfafa é desaconselhado porque existe a possibilidade de seus brotos germinados serem tóxicos.

As flores da begônia-rex são meras coadjuvantes de suas folhas, que mais parecem ter sido pintadas a mão: assimétricas, de texturas e padrões diferentes e em cores que variam do verde-vegetal com marrom a uma aquarela de tons vináceos, passando pelo vermelho e verde. Independentemente de qual híbrido ou cultivar escolher, você terá uma obra de arte em vaso.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

A linária é um arbusto silvestre de flores semelhantes às bocas-de-leão, que podem ser usadas como flores de corte. Esta planta, por vezes, é utilizada em jardins, mas pode facilmente se espalhar de forma indesejada. É considerada uma erva daninha nociva, não apenas por se espalhar rapidamente e ser capaz de competir com outras culturas, mas também por ser tóxica.

A árvore gloxínia é uma variedade da Kohleria amabilis que se distingue por suas folhas escuras e flores amarelas ou laranja-avermelhadas. Ela é muito apreciada como planta ornamental e se desenvolve melhor se exposta à iluminação indireta. Por isso, pode ser uma ótima opção para decorar ambientes fechados. A árvore gloxínia é cultivada tanto em vasos como em canteiros.

O chorão-das-praias é uma planta rastejante com um grande valor ornamental. Suas flores são amarelas ou rosadas, com finas pétalas semelhantes a alfinetes. Pode ser cultivado nas beiras de praia ou em outros locais de solo seco, formando belos tapetes.

A bela emília é assim chamada devido à beleza de suas flores, que formam pequenos buquês. A base das flores é aderente, e as crianças brincam de grudá-las na roupa. A bela emília é comumente cultivada como planta ornamental, podendo ser usada para cercas-vivas ou plantada em vasos, e não precisando de cuidados especiais.

O evônimo-do-japão é uma planta ornamental arbustiva bastante presente em ambientes externos e internos. É muito apreciado como cerca-viva, pois embeleza a área e dá privacidade. Na natureza, costuma ser encontrado em áreas próximas ao mar. É levemente tóxico e não deve ser ingerido.

A petasite é uma erva de interesse ornamental que escapou ao cultivo em algumas regiões. Utilizada para fins tradicionais em lugares como a Áustria e a República Tcheca, a petasite é encontrada principalmente em ambientes úmidos, como margens de rios e riachos.

O espina Santa é um arbusto ou pequena árvore que cresce ao longo de caminhos e em clareiras e bordas de florestas. Em algumas regiões, ele é cultivado para fins ornamentais por seu aspecto exótico. Assim como a Ziziphus spina-christi, o espina Santa teria sido, segundo uma lenda, a planta utilizada para construir a coroa de espinhos que Jesus foi obrigado a usar pouco antes de sua morte sacrificial.

A nêveda é uma erva de interesse ornamental que atrai a maioria dos gatos. Os felinos amam comer suas folhas ou se esfregar nelas. Ao contrário de outras espécies do gênero Nepeta, que inclui a erva-gateira, (Nepeta cataria), a nêveda não costuma se comportar como uma espécie invasora. Na natureza, ela é encontrada principalmente junto a cercas, bordas de campos e terrenos baldios.

O aspargo-samambaia é uma planta trepadeira com folhagem plumosa amplamente utilizada para fins ornamentais, sendo comumente plantada junto a muros, cercas ou grades. Possui frutos e flores perfumadas muito atraentes aos pássaros. Seus ramos são também comumente usados em arranjos florais e buquês. Apesar do caráter decorativo, ela pode ser considerada uma planta invasora, já que é capaz de se espalhar facilmente.

Os amantes de palmeiras irão adorar esta planta, porque a camedórea-elegante é uma palmeira de pequeno porte que pode ser cultivada em pequenos espaços. Por ser fácil de cultivar e trazer uma energia tropical irradiante, é uma planta ornamental usada em vários ambientes internos. É comum encontrá-la em shoppings, escritórios e residências.

A pepino do Diabo é conhecida pelo método “explosivo” de dispersão de sementes: ela expele rapidamente um líquido contendo suas células reprodutivas. Usada para fins tradicionais desde a Antiguidade, essa flor da família das abóboras (Cucurbitaceae) é hoje considerada venenosa. A pepino do Diabo escapou ao cultivo e pode ser encontrada naturalizada em penhascos no litoral, pedreiras, terrenos baldios e plantações.

A robínia é uma árvore que pode viver cem anos ou mais. Em algumas regiões, ela é considerada altamente invasora e difícil de erradicar. Curiosamente, a robínia é conhecida em inglês como “locusta-negra” (locusta é um tipo de gafanhoto) devido à sua semelhança com a alfarrobeira (Ceratonia siliqua), também conhecida em inglês como “locusta-do-velho-mundo”.

Curiosamente, a lírio-das-Areias é polinizada por uma espécie de mariposa (Agrius convolvuli) que só visita suas flores quando a velocidade do vento está abaixo de 2 m por segundo. O termo maritimum em seu nome científico, Pancratium maritimum, significa "do mar", pois ela cresce em áreas costeiras. Mas cuidado: apesar da beleza e aroma de suas flores, a lírio-das-Areias pode ser tóxica se for ingerida.