A buva é considerada uma espécie invasora em regiões de onde não é nativa e pode colonizar beiras de estradas e plantações de culturas como trigo, soja e milho. No Brasil, ela é especialmente comum nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Tenha cuidado ao manusear a buva, pois ela pode irritar a pele.

O cordeiro-de-Deus é um pequeno arbusto ou árvore que pode se comportar como uma espécie invasora, apesar de atrair amplo interesse ornamental. Dele também é extraído um óleo essencial. No passado, acreditava-se que o cordeiro-de-Deus tinha a capacidade de diminuir o apetite sexual, característica que se reflete em seu nome comum em inglês (“árvore-casta”) e no termo "agnus-castus" de seu nome científico (Vitex agnus-castus), que significa “casto” em grego e latim, respectivamente. O cordeiro-de-Deus era considerado sagrado para a deusa grega Héstia e para a deusa romana Vesta.

a aparência única do pepino africano o torna facilmente identificável. A fruta é coberta de saliências semelhantes a chifres, e é por isso que às vezes é chamado de 'melão com chifres'. Fornece água no deserto de Kalahari na estação seca. Quando a fruta fica muito madura, ela se abre, espalhando as numerosas sementes.

A corda-de-Viola é apreciada como planta ornamental e possui muitos cultivares (variedades), embora também seja frequentemente considerada uma espécie invasora. Essa trepadeira atrai abelhas e outros polinizadores, mas pode ser tóxica para animais como gatos e cachorros.

A amendoeira-da-praia pode ser vista por toda a costa da Região Sudeste, e é encontrada em outras partes do país também. Com suas folhas grandes e copa densa, a árvore oferece ampla sombra e por isso é muito plantada em jardins e junto a praias, razão pela qual ganha seu nome popular.

O pingo-de-ouro é um arbusto que se adapta muito bem a climas equatoriais/tropicais e até pode ser feito de bonsai, mas, para isso, é necessário recolher a muda em idade adulta para que o seu crescimento seja retardado, caso contrário, seu crescimento é acelerado.

A buganvile é uma planta trepadeira resistente à altitude, ao frio e até mesmo às geadas. Por isso, pode ser cultivada em regiões montanhosas. Curiosamente, suas vistosas flores não são flores de fato — são folhas coloridas, que protegem três pequeninas flores brancas.

A samambaia-americana é uma das cultivares de fetos ornamentais mais comuns no mundo. É uma das variedades mais fáceis de cultivar dentro de casa, o que a torna uma planta de interior extremamente popular. A samambaia-americana também se distingue pelas suas belas frondes, que se arqueiam graciosamente em vez de ficarem erectas.

A cambará é um arbusto muito apreciado para fins ornamentais, embora, na natureza e em zonas agrícolas, possa se comportar como uma espécie invasora. A cambará é tóxica para diversos animais, como cachorros e cavalos. A origem de seu nome é controversa: enquanto algumas fontes argumentam que o termo camara em seu nome científico (Lantana camara) deriva do grego para “arqueado” ou “oco”, outras estabelecem uma relação entre o termo e a união das palavras para “planta” e “enfermidade” em tupi.

A bela folhagem da hera-americana tem tonalidades que vão do cobre ao vermelho durante o outono, mas que são esverdeadas na primavera. A seiva presente nas folhas pode causar irritação na pele de pessoas sensíveis. Seus frutos contém ácido oxálico e são venenosos para seres humanos e outros mamíferos, mas são um importante alimento para os pássaros. A hera-americana possui pequenas gavinhas que são capazes de fixar a planta nas mais diversas superfícies. Assim, quando a trepadeira se prende a estruturas mais altas, gera ramos elegantes e avermelhados.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

É um arbusto ereto que pode atingir uma altura de 1,5 m. Sua flor é esverdeada, discreta. Seu fruto, muito parecido com o alquenquenje, da mesma família, é uma baga alaranjada, do tamanho de uma ervilha, envolvida no cálice, adicionada após a fertilização.

A cereja-da-Virgínia é um arbusto ou pequena árvore muitas vezes considerada uma praga agrícola — ela serve de alimento para algumas lagartas que ameaçam outras plantas. Ainda assim, ela é popular em jardins, tanto em canteiros formados por arbustos como em composições silvestres. A cereja-da-Virgínia atrai borboletas e outros polinizadores, mas é tóxica se for ingerida, principalmente para gatos, cachorros e cavalos.

Se você já assistiu a filmes, doramas ou animes com momentos românticos embalados por delicadas e pequenas pétalas sendo sopradas ao vento em volta do casal, é altamente provável que algumas delas sejam as flores da cerejeira. Ela é usada nas cidades de clima frio como árvore sombreadora e ornamental, principalmente em parques verdes. Dá apetitosos frutos, as cerejas, que podem ser comprados nos supermercados.

A planta-aranha é uma planta herbácea de pequeno porte, muito semelhante às gramíneas (grama). Ela é de fácil cultivo e exige pouca manutenção, comumente plantada em vasos e jardineiras, onde seu aspecto caído é bastante apreciado por cultivadores.

Com óleos essenciais e rico em vitaminas e minerais, o manjericão-de-folha-larga é uma erva com usos bem variados. Uma delas é pôr para correr insetos ou, no caso dos mosquitos, fazê-los voar para bem longe. Já na cozinha, desde a Antiguidade ele é um grande convidado para acrescentar aroma e sabor adocicado às receitas. Curiosamente, também é colocado na água benta.

A árvore é de tamanho pequeno a médio, alcançando 39-315 de altura. Os ramos não são glabrosos ou finamente pubescentes, com 3,9 a 7,9 de comprimento, geralmente decíduos; as folhas são simples, subsesseis e estreitamente colocadas ao longo de ramos, verde claro, parecendo folhas pinadas. As flores são amarelo-esverdeadas. O fruto é quase esférico, amarelo-esverdeado claro, bastante suave e duro na aparência, com seis listras verticais ou sulcos.

A espada-de-são-jorge é muito apreciada como planta ornamental em todo o mundo, mas, no Brasil, também é usada na superstição de proteger contra o “mau-olhado” e tem importância em religiões afro-brasileiras, no âmbito das quais é conhecida como “espada-de-ogum” ou “espada-de-iansã". Porém, tenha cuidado, pois a espada-de-são-jorge é tóxica.

O pinhão-de-purga é originário da América Central. Ele é utilizado como cerca-viva por repelir animais devido ao seu látex cáustico, motivo pelo qual ele é muito plantado em propriedades rurais no Brasil. O pinhão-de-purga também pode ser utilizado como adubo orgânico e na alimentação de animais, se seus princípios tóxicos forem anulados.

O melão-andino é uma planta rasteira cultivada por seus frutos, principalmente na América do Sul. Embora o plantio comercial tenha sido tentado em outros lugares, a espécie é muito sensível ao manuseio e se danifica facilmente ao ser transportada. O termo "muricatum" em seu nome científico (Solanum muricatum) significa “coberto de pequenas protuberâncias duras”.