A goiabeira é uma planta muito conhecida pelo seu fruto, a goiaba. Tal fruta pode ser consumida in natura ou de forma processada e tem grande valor comercial, sendo o Brasil o maior exportador de goiaba no mundo. Além disso, a sua madeira, por ser muito dura, era utilizada pelos antigos incas na produção de artefatos e, até hoje, é utilizada na xilogravura.

O croton tem uma folhagem atraente e muito usada na decoração, mas é inteiramente tóxico aos seres humanos. Na natureza, o croton possui uma grande variedade de folhagens (seja em formas ou tons diversificados). Por isso, é comum encontrá-lo em saguões de hotéis, salas de conferências e restaurantes. Em casa, ele pode dar um tom peculiar a quartos e salas.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

A orelha-de-elefante-gigante é uma planta muito cultivada para fins ornamentais, principalmente em regiões tropicais. Ela não é chamada de “gigante” por acaso: suas folhas podem atingir de 1 m a 1.8 m de comprimento! Não é à toa que, em áreas como o Taiti (um arquipélago na Oceania), elas possam servir como guarda-chuvas improvisados. Porém, tenha cuidado ao manuseá-la porque a orelha-de-elefante-gigante pode irritar a pele.

A bela emília é assim chamada devido à beleza de suas flores, que formam pequenos buquês. A base das flores é aderente, e as crianças brincam de grudá-las na roupa. A bela emília é comumente cultivada como planta ornamental, podendo ser usada para cercas-vivas ou plantada em vasos, e não precisando de cuidados especiais.

A begônia-folha-de-videira é uma planta florífera de interesse ornamental que pode ser encontrada em vários estados e biomas do Brasil, como a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica. Assim como as demais begônias, ela é apreciada por suas flores e folhas vistosas. A begônia-folha-de-videira, especificamente, caracteriza-se pelas flores brancas e se desenvolve melhor à sombra parcial.

Nativa da Mata Atlântica, a chuva de Ouro é considerada a árvore nacional da Tailândia. Sua floração faz com que a árvore seja utilizada na apicultura e no paisagismo. A planta exala um perfume que pode ser sentido a vários metros de distância.

Com suas flores intensamente perfumadas, a saia-roxa é cultivada para fins ornamentais em todo o mundo e se naturalizou em todas as regiões quentes do planeta. Ela tem grande importância cultural e cerimonial em certas partes da Ásia e da África, mas é tóxica se for ingerida.

A beldroega-grande é uma planta rasteira extremamente comum, crescendo em beiras de estrada e calçadas. Ela tem um aspecto ornamental e é bastante resistente, inclusive a mudanças de clima. Apesar de não ser comum na culinária, suas folhas têm um sabor refrescante podendo ser consumidas cruas, refogadas ou como ingredientes em diversos outros pratos.

A gomphrena serrata ocorre em ambientes como gramados, beiras de estradas e florestas, além de áreas abertas com terrenos arenosos. Ela já foi introduzida em algumas regiões de onde não é nativa. O termo Gomphrena em seu nome científico (Gomphrena serrata), que designa seu gênero, deriva do grego antigo e significa "pino" ou "taco".

Encontrada principalmente em bosques abertos e ao longo de riachos, a laportea canadensis é uma planta herbácea que atrai borboletas e diversos outros insetos. Ela é capaz de formar matagais densos e pode ser cultivada para fins ornamentais. Mas tenha cuidado ao manusear a laportea canadensis, pois a planta pode irritar a pele. Ela já foi utilizada por alguns povos indígenas na confecção de tecidos.

A lambari é muito usada como planta ornamental e cobertura de solo. Ela pode se espalhar rapidamente e se comportar como uma espécie invasora caso não seja controlada. A lambari também se adapta bem a ambientes internos, mas tenha cuidado, pois ela e principalmente sua seiva podem irritar a pele.

A beldroega é considerada uma planta indesejada, pois é muito comum em terrenos baldios. Entretanto, na antiguidade, era comum que suas folhas fossem utilizadas na alimentação. Atualmente, ainda é usada na culinária tradicional de países da Europa e do Oriente Médio e pode ser cultivada como planta ornamental devido às suas grandes flores amarelas.

A árvore esmeralda se distingue por suas flores brancas e perfumadas que brotam à noite e murcham na manhã seguinte. Apesar de, na natureza, atingir até 30 m de altura, ela é frequentemente plantada para fins ornamentais em jardins ou até mesmo dentro de casa. Nesses casos, dificilmente passa dos 3 m. O termos sinica em seu nome científico (Radermachera sinica) significa “da China”, sua região de origem.

A rústica e bela íris-amarelo chama a atenção por sua floração amarela, algo raro do gênero Iris. É utilizada para fins ornamentais, sendo resistente e relativamente fácil de manter. J. R. R. Tolkien, o autor de O Senhor dos Anéis, fez uma interessante referência à essa peculiar planta ao citá-la como Iris-swords (“Espadas-de-íris”).

A sambucus canadensis é uma pequena árvore lenhosa encontrada no continente americano. Animais selvagens apreciam os frutos dessa planta, e seus galhos arqueados fornecem habitat para as aves de nidificação. O nome do gênero desta espécie, Sambucus, vem do grego “sambuce”, um instrumento musical antigo, e refere-se à medula macia e facilmente removível dos galhos, que é usada para fazer flautas e apitos.

O tinhorão é uma planta muito utilizada para fins ornamentais devido à sua bela folhagem. Ele é famoso por aparecer em uma passagem do célebre livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.

Com óleos essenciais e rico em vitaminas e minerais, o manjericão-de-folha-larga é uma erva com usos bem variados. Uma delas é pôr para correr insetos ou, no caso dos mosquitos, fazê-los voar para bem longe. Já na cozinha, desde a Antiguidade ele é um grande convidado para acrescentar aroma e sabor adocicado às receitas. Curiosamente, também é colocado na água benta.

A centaurea stoebe é encontrada em ambientes como beiras de riachos, campos abandonados e pastos. Ela se naturalizou em áreas de onde não é nativa, como a América do Norte, e é considerada uma espécie invasora em diversas regiões. Uma das razões para a dispersão eficiente de suas sementes é o fato de ela se separar de suas raízes e rolar ao sabor do vento. A centaurea stoebe pode gerar erosão do solo e desalojar espécies locais ao colonizar uma área.

A Euphorbia milii é comumente conhecida como coroa-de-cristo ou espinho de Cristo, pois acreditava-se na associação da planta à coroa de espinhos que foi usada por Cristo. Ela precisa permanecer acima de 10 °C com sol pleno.