Atualmente resgatado na cultura musical e transformado em meme brasileiro, o alecrim é, na verdade, há séculos bem conhecido em nosso pais na forma de tempero. Além disso, seu uso inclui servir de planta aromática usada em rituais religiosos e também em simpatias populares, como a contra o indesejado “mau-olhado”. Ah, e o alecrim também não é dourado, apesar da expressão popular!

Com suas folhas de cores variadas, a jiboia é muito apreciada como planta ornamental. Ela foi introduzida no Brasil e se adaptou bem ao clima tropical do país. A jiboia se comporta como trepadeira ou como planta pendente, dependendo de onde for cultivada. Porém, tenha cuidado: ela pode ser tóxica para cães e gatos.

Hedera helix, o nome científico da hera, significa “trepadeira que cresce em espiral” na língua grega. Essa planta resistente pode se espalhar independentemente da ação humana, o que a faz ser considerada uma espécie invasora em muitas regiões. Ainda assim, a hera é muito apreciada como planta ornamental e é facilmente encontrada em muros e cercas. Seus frutos são tóxicos para as pessoas, mas são comidos por pássaros.

O tomilho é um arbusto aromático muito usado na culinária, tanto como tempero como para fazer chá. O termo thymus em seu nome científico (Thymus vulgaris), que designa seu gênero, deriva ou da palavra grega para “perfume” ou da que significa “coragem”; na Idade Média, a planta era considerada um símbolo de bravura. As flores do tomilho atraem borboletas, insetos e outros insetos polinizadores.

O pinheiro-de-alepo é uma árvore popularmente plantada em jardins e parques. O pintor francês Paul Cézanne possuía um exemplar em seu jardim na cidade de Aix-en-Provence, que serviu de inspiração para uma pintura sua e sobreviveu até pelo menos 2005. Em sua região de origem, a madeira do pinheiro-de-alepo é valorizada pela resistência, mas a árvore pode ser considerada uma espécie invasora em outras áreas.

O arbusto espinhoso conhecido como tojo-escorpião coloniza encostas secas e ensolaradas e campos abandonados, sendo capaz de formar matagais densos em regiões degradadas. Ele já foi usado na construção civil, como combustível em fornos a lenha e na produção de pigmentos amarelos para tingir a lã.

O maior interesse do carrasco para o homem se dava pela tinta carmim produzida a partir dos insetos do gênero Kermes que consomem sua seiva. Atualmente, este arbusto (ou, raramente, pequena árvore) é cultivado para formar cercas vivas ou para proteger plantações do vento. Na natureza, o carrasco costuma ser encontrado em ecossistemas que são batizados em sua homenagem, visto que ele os domina.

A planta-jade é uma suculenta muito usada para decorar interiores, principalmente por exigir poucos cuidados. À medida que amadurece, seu caule vai escurecendo e se tornando mais parecido com um tronco. A planta-jade, ao ser cultivada em vasos, adquire um aspecto de árvore em miniatura, quase como um bonsai natural.

Além de ser popular como planta ornamental, a babosa é usada para diversos outros fins desde a Antiguidade. Tanto seu látex quanto a polpa de suas folhas servem de base para cosméticos e bebidas. Os hindus acreditavam que a babosa podia ser encontrada nos jardins do paraíso. Ela chegou às Américas trazida por missionários espanhóis durante a colonização.

A dracena é bastante apreciada como planta ornamental, principalmente por exigir poucos cuidados e adicionar um toque rústico e tropical a interiores. Ainda assim, é preciso espaço para tê-la em casa, já que ela pode atingir vários metros de altura. Ao ar livre, a dracena é usada tanto solitária, quanto em grupos e em cercas-vivas.

A flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) é originária de Madagascar e é uma planta de casa popular desde os anos 1930. Ao contrário da maioria das outras suculentas cultivadas por suas folhas interessantes, a Kalanchoe blossfeldiana é valorizada pelas flores coloridas que produz no outono e no inverno. Esta é a razão pela qual ela é comumente dada de presente durante as festas, ganhando outro nome - kalanchoe de Natal. É tóxica para os animais de estimação.

O Quercus rotundifolia é uma árvore de médio a grande porte, geralmente com 8-12 m de altura, mas que pode atingir 15 m de altura com uma copa densa e arredondada. Tem pequenas folhas verde-escuras, coriáceas, com a parte inferior glaucas e densamente pubescentes, geralmente suborbiculares a elípticas ou lanceoladas, e geralmente espinhosas a dentadas numa árvore mais jovem. Possui uma cúpula semi-hemisférica. Floresce do inverno à primavera. As plântulas começam a florir com cerca de 8 anos, mas não começam a produzir bolotas antes dos 15 a 20 anos, embora as árvores em solos húmidos de boa qualidade possam iniciar a sua produção logo aos 10 anos. As bolotas amadurecem no outono, cerca de 6 meses após a polinização. É uma árvore muito resistente que pode sobreviver a temperaturas inferiores a -20 °C (-4 °F) e pode viver em condições com temperaturas que ocasionalmente atingem 47 °C (117 °F) durante os meses de verão. Ao contrário do Quercus ilex, as suas bolotas têm um nível muito baixo de taninos amargos e, por conseguinte, são geralmente doces e uma boa fonte de energia para o gado.

Com suas belas folhas recortadas, a costela-de-adão é muito apreciada como planta ornamental. Se plantada em ambientes externos, costuma florescer e dar frutos. A costela-de-adão normalmente se comporta como uma trepadeira. Tenha cuidado com essa planta, pois ela é tóxica.

O lentisco proporciona o abrigo ideal para várias espécies de animais. Gosta do clima mediterrâneo e resiste bem aos ventos marinhos. Produz frutinhos vermelhos semelhantes às sementes de café no outono e no inverno. Os troncos e ramos do lentisco produzem uma resina com forte aroma, chamada mástique, que é utilizada na área da odontologia para fabricar preenchimentos dentários.

Queridinho da cozinha mundial em receitas que variam de pratos crus a sucos e geleias, o tomate certamente é amado por seu sabor e cor. De fato, essas qualidades, somadas às vitaminas e outros benefícios que possui, fizeram dele o vegetal mais consumido do planeta. Além de servir de alimento, o tomate também é usado em várias culturas para aprimorar certos aspectos da saúde.

A dracena- de- folha-estreita cresce rapidamente em ambientes externos e chega a um porte grande. Também conhecida como “Árvore do Dragão de Madagascar”, essa planta é muito boa para espaços internos – principalmente por ser capaz de purificar o ar, absorvendo substâncias químicas poluentes.

O clorofito é uma planta de interesse ornamental que se parece com a grama, diferenciando-se dela apenas por possuir listras brancas ou amareladas ao longo das bordas ou do centro das folhas. O clorofito é frequentemente plantado em vasos pendurados que permitem que suas folhas cresçam para baixo.

O ditado popular “as aparências enganam” certamente se mostra verdadeiro no caso do oleandro. Apesar de belíssima de se ver em jardins, parques e avenidas, essa planta inteira é tóxica, com dois venenos poderosíssimos capazes de matar animais e pessoas. Não é à toa que o oleandro é frequentemente considerado a planta mais mortal do mundo. Nem a sua madeira deve ser queimada, por risco da perigosa fumaça.

O nome popular dólar é enganoso, pois ela não tem nada a ver com o país nórdico e não está relacionada à família de heras. Bastante indicada para vasos e jardineiras, como planta suspensa, ela é ideal para quem não tem muita experiência cuidando de plantas, pois exige poucos cuidados.

A espada-de-são-jorge é muito apreciada como planta ornamental em todo o mundo, mas, no Brasil, também é usada na superstição de proteger contra o “mau-olhado” e tem importância em religiões afro-brasileiras, no âmbito das quais é conhecida como “espada-de-ogum” ou “espada-de-iansã". Porém, tenha cuidado, pois a espada-de-são-jorge é tóxica.