A alfafinha é uma leguminosa herbácea que foi amplamente introduzida em todo o mundo. Ela pode ser uma útil planta de pastagem, principalmente devido à sua capacidade de fixação de nitrogênio. Porém, em outros lugares ela é considerada uma erva daninha invasora, podendo ser tóxica para o gado, e suas vagens de sementes podem ser um sério contaminante da lã.

A pimenta Caiena é sem dúvida uma das pimentas mais populares da culinária mundial. Além de ser usada tanto in natura quanto em produtos alimentícios industrializados, também é encontrada em produtos farmacêuticos. Com seu fruto picante, porém, já chegou até mesmo a ser usada em flechas envenenadas por tribos indígenas, inclusive no Brasil.

Com óleos essenciais e rico em vitaminas e minerais, o manjericão-de-folha-larga é uma erva com usos bem variados. Uma delas é pôr para correr insetos ou, no caso dos mosquitos, fazê-los voar para bem longe. Já na cozinha, desde a Antiguidade ele é um grande convidado para acrescentar aroma e sabor adocicado às receitas. Curiosamente, também é colocado na água benta.

A parreira é a principal espécie de uva, cujas diversas e deliciosas variedades são utilizadas para produzir vinho em várias partes do mundo, desde tempos muito antigos. Seu arbusto pode atingir mais de 10 m, tendo sido introduzido no Brasil logo após o descobrimento, por volta do ano de 1532.

A gardénia é um dos arbustos ornamentais mais cultivados em jardins ao redor do mundo, devido à beleza e ao aroma de suas flores brancas, muito popular na produção de perfumes e de produtos de limpeza. A flor também é amplamente utilizada como de flor de corte, sendo frequentemente utilizada na decoração de casamentos. Existem registros que a gardénia é cultivada na China desde o primeiro milênio depois de Cristo, quando foi reproduzida em pinturas durante o reinado da dinastia Song (960–1279 d. C.).

Além de ser popular como planta ornamental, a babosa é usada para diversos outros fins desde a Antiguidade. Tanto seu látex quanto a polpa de suas folhas servem de base para cosméticos e bebidas. Os hindus acreditavam que a babosa podia ser encontrada nos jardins do paraíso. Ela chegou às Américas trazida por missionários espanhóis durante a colonização.

A vinca tem esse nome por ser nativa de Madagascar. Ela tem flores singelas e é uma planta resistente, que precisa de poucos cuidados e aguenta bem o sol direto. É preciso ter cuidado com a sua seiva, pois ela é tóxica e não deve ser ingerida.

O cedro-do-líbano é uma árvore grande frequentemente plantada em parques e jardins para fins ornamentais. Na natureza, ele se tornou cada vez mais raro por causa do desmatamento, mas iniciativas de reflorestação têm tentado reverter esse quadro. A árvore nacional do Líbano está representada na bandeira do país do Oriente Médio e tem ainda importância histórica e simbólica, tendo sido mencionada na literatura e em textos sagrados de povos da região. A madeira do cedro-do-líbano é muito usada na fabricação de móveis e na construção civil.

"Se a vida te der um limão, faça uma limonada!" Porém, rico em vitaminas e aroma, esse queridinho das nossas bebidas, temperos, doces e sobremesas também é bastante usado fora do consumo alimentício. Existem remédios e produtos de beleza feitos à base dele. Com sua versatilidade, o limão é a fruta cítrica mais popular que existe.

O terebinto é um arbusto ou pequena árvore da família do caju (Anacardiaceae). Amplamente citado na literatura — desde a Bíblia até a Eneida de Virgílio —, ele já teve diversas aplicações ao longo da história: certas substâncias extraídas da planta eram usadas para tingir o couro, enquanto sua madeira dura era apreciada para a fabricação de ferramentas. O terebinto resiste bem a solos pobres e a longos períodos de seca, graças às suas raízes profundas.

O amendoim bravo foi introduzido para o cultivo ornamental em regiões de onde não é nativo e acabou se tornando uma espécie invasora em algumas delas. No Brasil, ele é considerado uma praga agrícola extremamente problemática devido à dificuldade de erradicação e pode afetar plantações de diversos cereais, frutas e leguminosas.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

O espina Santa é um arbusto ou pequena árvore que cresce ao longo de caminhos e em clareiras e bordas de florestas. Em algumas regiões, ele é cultivado para fins ornamentais por seu aspecto exótico. Assim como a Ziziphus spina-christi, o espina Santa teria sido, segundo uma lenda, a planta utilizada para construir a coroa de espinhos que Jesus foi obrigado a usar pouco antes de sua morte sacrificial.

A pepino do Diabo é conhecida pelo método “explosivo” de dispersão de sementes: ela expele rapidamente um líquido contendo suas células reprodutivas. Usada para fins tradicionais desde a Antiguidade, essa flor da família das abóboras (Cucurbitaceae) é hoje considerada venenosa. A pepino do Diabo escapou ao cultivo e pode ser encontrada naturalizada em penhascos no litoral, pedreiras, terrenos baldios e plantações.

A beldroega é considerada uma planta indesejada, pois é muito comum em terrenos baldios. Entretanto, na antiguidade, era comum que suas folhas fossem utilizadas na alimentação. Atualmente, ainda é usada na culinária tradicional de países da Europa e do Oriente Médio e pode ser cultivada como planta ornamental devido às suas grandes flores amarelas.

A vinca-pendente é uma planta que produz uma seiva leitosa. Por causa das suas flores e folhas atraentes, é usada como planta ornamental. Suas flores têm tons brancos e roxos. É necessário ter cuidado, pois pode se tornar invasora em algumas regiões.

A aglaonema modestum é uma planta encontrada em pântanos e florestas tropicais. Frequentemente cultivada para fins ornamentais, principalmente pela folhagem exuberante, ela pode ser colocada em jardins, mas precisa ser protegida do sol. Por isso, ela é mais comum em ambientes fechados. A aglaonema modestum é tóxica para pessoas, gatos, cachorros e cavalos se for ingerida e, além disso, sua seiva pode irritar a pele.

Utilizada pela humanidade desde o tempo dos primeiros homens, a oliveira é uma árvore de valor histórico, religioso e cultural para diversos povos. Seu principal uso, porém, continua a ser mais concentrado no azeite extraído de seu famoso fruto, a azeitona. Os dois são extremamente populares na culinária mundial, mas o azeite de oliva é também um ingrediente comum em vários produtos cosméticos.

O trevo-branco possui numerosas raízes, que podem chegar até 30 cm de profundidade e ser maiores do que a própria planta. Seu principal uso está associado à produção de forragem, seja para cobrir ou para melhorar pastagens. Embora o trevo-branco possua um alto valor nutricional, ele contém ácido cianídrico (HCN). Tal substância é liberada quando suas folhas são danificadas, fazendo dessa planta uma espécie cianogênica. Ainda assim, sua toxicidade depende de vários fatores, como a espécie que a consumiu e a quantidade ingerida.

O ditado popular “as aparências enganam” certamente se mostra verdadeiro no caso do oleandro. Apesar de belíssima de se ver em jardins, parques e avenidas, essa planta inteira é tóxica, com dois venenos poderosíssimos capazes de matar animais e pessoas. Não é à toa que o oleandro é frequentemente considerado a planta mais mortal do mundo. Nem a sua madeira deve ser queimada, por risco da perigosa fumaça.