Uma das ancestrais das mais de 6.000 variedades de maças cultivadas no mundo todo, essa macieira silvestre pode viver por até 100 anos. Embora seu fruto tenha pouco apelo comercial, elas são bastante utilizadas pelo seu valor ornamental. Além disso, graças ao seu longo período de floração, são plantadas como coadjuvantes de pomares como excelentes parceiras de polinização.

A planta-jade é uma suculenta muito usada para decorar interiores, principalmente por exigir poucos cuidados. À medida que amadurece, seu caule vai escurecendo e se tornando mais parecido com um tronco. A planta-jade, ao ser cultivada em vasos, adquire um aspecto de árvore em miniatura, quase como um bonsai natural.

A flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) é originária de Madagascar e é uma planta de casa popular desde os anos 1930. Ao contrário da maioria das outras suculentas cultivadas por suas folhas interessantes, a Kalanchoe blossfeldiana é valorizada pelas flores coloridas que produz no outono e no inverno. Esta é a razão pela qual ela é comumente dada de presente durante as festas, ganhando outro nome - kalanchoe de Natal. É tóxica para os animais de estimação.

A flor de maio tem esse nome por florescer no outono, estação que inclui o mês de maio. É conhecida em inglês como “cacto-falso-do-Natal” e pode ser confundida com o verdadeiro cacto-do-Natal (Schlumbergera x buckleyi). No Hemisfério Norte, ela costuma ser dada como um presente de final de ano.

O esparceta já foi muito cultivado para alimentar animais até mais ou menos a década de 1950, quando foi substituído por espécies de alfafa e cravo. Ele também pode ajudar a condicionar solos que recebem pouca luz para o plantio de outras espécies e ser usado como cobertura de solo. As flores do esparceta são muito atraentes para as borboletas.

A silene rubella subsp. rubella possui hastes pegajosas que podem capturar pequenos insetos — é por isso que ela é chamada de "pega-moscas" (catchfly) em inglês. Esta espécie foi importada para os Estados Unidos da Europa para ser cultivada em jardins, mas se naturalizou em todo o país e está listada como invasora no Alasca.

Tem hastes de até 60 cm de altura, eretas, muito ramificadas, glabras. As folhas de até 5 cm, um pouco carnudas, 2-3 pinnatisectas, com estípulas linear-lanceoladas, desiguais, mucronadas, glabras ou puberulentas-glandulares são muito pequenas, setáceas. As flores terminais, pedicelos.

Apesar de ter tido diversos usos cerimoniais e tradicionais ao longo da história, o meimendro-negro é venenoso se for ingerido. Ele pode ser encontrado em terrenos baldios, áreas abertas de terreno arenoso e encostas no litoral. O termo "Hyoscyamus" no nome científico do meimendro-negro (Hyoscyamus niger), que identifica seu gênero, deriva das palavras para “porco” e “feijão” no grego antigo, em referência à alta toxicidade dessas espécies para os suínos.

O croton tem uma folhagem atraente e muito usada na decoração, mas é inteiramente tóxico aos seres humanos. Na natureza, o croton possui uma grande variedade de folhagens (seja em formas ou tons diversificados). Por isso, é comum encontrá-lo em saguões de hotéis, salas de conferências e restaurantes. Em casa, ele pode dar um tom peculiar a quartos e salas.

As flores da begônia-rex são meras coadjuvantes de suas folhas, que mais parecem ter sido pintadas a mão: assimétricas, de texturas e padrões diferentes e em cores que variam do verde-vegetal com marrom a uma aquarela de tons vináceos, passando pelo vermelho e verde. Independentemente de qual híbrido ou cultivar escolher, você terá uma obra de arte em vaso.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

A erva-de-santa-bárbara é uma planta da família das mostardas que pode ser encontrada principalmente em ambientes úmidos, como margens de rios, ou em beiras de estrada, plantações, colinas e terrenos baldios. O termo "barbarea" em seu nome científico (Barbarea vulgaris), que identifica seu gênero, deriva de Santa Bárbara, padroeira da artilharia do exército e dos mineiros na tradição católica.

Curiosamente, apenas 5% do milho cultivado no Brasil se destina ao consumo dos brasileiros. O restante é exportado ou usado na alimentação de animais. Domesticado no México há cerca de 10000 anos, ele se tornou um alimento importante em todo o planeta e hoje é mais amplamente cultivado do que o trigo e o arroz. O milho já teve importância simbólica para povos das Américas e hoje também é utilizado na produção de combustíveis.

A árvore gloxínia é uma variedade da Kohleria amabilis que se distingue por suas folhas escuras e flores amarelas ou laranja-avermelhadas. Ela é muito apreciada como planta ornamental e se desenvolve melhor se exposta à iluminação indireta. Por isso, pode ser uma ótima opção para decorar ambientes fechados. A árvore gloxínia é cultivada tanto em vasos como em canteiros.

A sempervivum montanum é uma suculenta resistente muito apreciada no cultivo ornamental, tanto em jardins como em vasos. Elas também podem aparecer no telhado das casas. Na natureza, a planta brota principalmente em solos rochosos e, muitas vezes, áridos de regiões montanhosas. O termo Sempervivum, que designa o gênero da sempervivum montanum no seu nome científico (Sempervivum montanum), deriva do latim para “sempre viva” e faz referência à capacidade dessas espécies de sobreviver em climas hostis.

O trevo-branco é uma planta leguminosa fácil de ser distinguida por causa de suas flores excepcionalmente peludas e folhas trifoliadas. Ele também é chamado de "pé-de-lebre" porque as cabeças de suas flores, que constituem a característica mais distintiva desta planta, lembram um pouco os pés deste roedor. O trevo-branco se adapta bem a solos de baixa fertilidade, e suas sementes e frutos não possuem um mecanismo de dispersão especializado. É considerado uma erva daninha na Austrália.

O evônimo-do-japão é uma planta ornamental arbustiva bastante presente em ambientes externos e internos. É muito apreciado como cerca-viva, pois embeleza a área e dá privacidade. Na natureza, costuma ser encontrado em áreas próximas ao mar. É levemente tóxico e não deve ser ingerido.

A tília-de-folhas-grandes é uma árvore muito cultivada como planta ornamental, principalmente em ruas e parques. Ela têm, ao menos historicamente, bastante importância econômica: dela se extrai mel, são produzidas cordas e forragem, além de sua madeira ser usada em lareiras e para entalhes. O termo "platyphyllos" em seu nome científico (Tilia platyphyllos) significa “de folhas largas”.

A alcachofra-de-jerusalém é uma planta cuja raiz é comestível. Suas flores possuem pétalas finas de um amarelo-vivo, que dão origem ao nome alcachofra-de-jerusalém. Esta planta também é chamada de tupinambo, nome que vem dos índios tupinambás, que cultivavam esta planta antes da chegada dos portugueses ao Brasil.

Ao contrário do que indica seu nome, o lírio do amazonas não é nativo do estado do Amazonas, mas da Amazônia peruana. Eucharis, o nome de seu gênero, deriva da palavra grega para “agradável” ou “charmosa”, em referência às suas flores belas e perfumadas. O lírio do amazonas é cultivado para fins ornamentais, mas não é resistente e muitas vezes se adapta melhor a ambientes fechados.