Com suas folhas de cores variadas, a jiboia é muito apreciada como planta ornamental. Ela foi introduzida no Brasil e se adaptou bem ao clima tropical do país. A jiboia se comporta como trepadeira ou como planta pendente, dependendo de onde for cultivada. Porém, tenha cuidado: ela pode ser tóxica para cães e gatos.

Com suas folhas verdes e vermelhas, a poinsétia é popular como planta ornamental e frequentemente disposta em arranjos natalinos. Ela era cultivada pelos astecas para usos tradicionais. Tenha cuidado ao manusear a poinsétia, pois há relatos de intoxicação leve causada pela ingestão desta planta e de irritação da pele provocada pelo contato com ela.

O cânhamo tem uma reputação negativa por causa das suas propriedades psicoativas. Porém, dados históricos mostram que a planta era muito utilizada na fabricação de papel na China, milhares de anos atrás. Hoje em dia, é usada na indústria têxtil. Historiadores creem que o uso do cânhamo esteja ligado a costumes de judeus antigos, cristãos primitivos e povos muçulmanos, tendo alta representatividade religiosa em rituais indianos e jamaicanos. No entanto, sua utilização e cultivo envolve atividades ilegais em grande parte do mundo.

O jambo é uma espécie frutífera, mas também cultivada para fins ornamentais nas regiões tropicais do Brasil. Os frutos têm o formato de pera e possuem as cores amarelada e rosa, com sabor suave. O jambo se desenvolve melhor em áreas sombreadas, embora seja adaptável a condições climáticas adversas.

A margarida-de-paris é uma planta florida de aspecto campestre, que pode apresentar flores brancas, rosas ou amarelas. É muito comum vê-la em jardins públicos ou residenciais, formando maciços e bordaduras, ou plantada em jardineiras e vasos grandes, pois requer pouca manutenção. Além disso, é muito utilizada como flor de corte.

Typha angustifolia coexiste na sua gama com Typha latifolia, com a qual hibrida como Typha x glauca (Typha angustifolia x T. latifolia). O junco comum é geralmente encontrado em águas mais rasas do que o junco de lâmina estreita.

O verbasco é uma planta que, devido a sua forma, comprimento e composição, era usada como tocha na Idade Média. Embora prefira lugares bem iluminados, pode ser encontrada em diversos habitats. Algumas abelhas usam a planta como suporte para ninhos. Em ambientes aquáticos, porém, a situação é bem diferente, pois seus compostos são tóxicos e capazes de matar os peixes.

O agulha de Eva é um cacto peculiar: além de ter espinhos, é formado por algumas hastes, que o deixam parecido com um arbusto. Como seu cultivo é fácil, é uma excelente cactácea para se ter em casa. Ele dá flores de cor rósea, amarela ou laranja.

O eríngio é muito cultivado para fins ornamentais, mas, na natureza, suas populações estão em declínio por causa da coleta excessiva e da destruição de seus habitats. Ainda assim, ele pode ser encontrado em áreas rochosas, pastos úmidos e regiões de vegetação baixa próximas a montanhas. O eríngio atrai abelhas e borboletas.

"Se a vida te der um limão, faça uma limonada!" Porém, rico em vitaminas e aroma, esse queridinho das nossas bebidas, temperos, doces e sobremesas também é bastante usado fora do consumo alimentício. Existem remédios e produtos de beleza feitos à base dele. Com sua versatilidade, o limão é a fruta cítrica mais popular que existe.

O picão-Branco escapou ao cultivo e se naturalizou em certas regiões de onde não é nativo. No Brasil, ele é considerado uma praga agrícola e afeta culturas de frutas, verduras e legumes, além de também ser encontrado em pastos e jardins. O picão-Branco se espalha rapidamente e produz várias gerações em um único ano.

A protea cynaroides é a flor nacional da África do Sul e inclusive deu origem ao apelido da seleção de rúgbi do país (os “Proteas”). Ela é polinizada por vários pássaros, abelhas e besouros e é capaz de sobreviver a incêndios florestais graças ao seu caule subterrâneo, que contém brotos dormentes. Popular como planta ornamental, a protea cynaroides dura bastante como flor de corte.

Recomenda-se cultivar a cana-índica em locais quentes, úmidos e ensolarados, então nós, brasileiros, estamos com sorte! Esta planta com flores exóticas compõe uma linda folhagem tropical e já foi cultivada por milhares de anos por povos nativos e índios americanos.

O antúrio é muito utilizado como flor de corte em arranjos florais e buquês, pois é bastante durável e adaptável. Ele é uma das plantas tropicais mais comercializadas no mundo. No Brasil, ele foi popularizado na novela Pedra sobre Pedra, de 1992, que trazia o galã-cantor Fábio Jr em cenas picantes que envolviam a flor do antúrio.

A dracena é bastante apreciada como planta ornamental, principalmente por exigir poucos cuidados e adicionar um toque rústico e tropical a interiores. Ainda assim, é preciso espaço para tê-la em casa, já que ela pode atingir vários metros de altura. Ao ar livre, a dracena é usada tanto solitária, quanto em grupos e em cercas-vivas.

Solanum hindsianum é uma flor selvagem rara, nativa do deserto de Sonora, no sudoeste da América do Norte, onde ocorre naturalmente nas zonas mais secas e quentes. Devido à sua capacidade de tolerar a seca e o sol quente, o Solanum hindsianum é um arbusto perfeito para jardins de fuga e de pedra.

Além de ser vistosa e ter uma textura aveludada, a folhagem da maranta Zebrina lembra as listras de uma zebra, atribuindo à planta grande valor ornamental. Ela é excelente para embelezar ambientes internos em vasos, pois prefere espaços sombreados, sendo também muito utilizada na arborização urbana em canteiros que aproveitam a sombra de muros e edificações.

A vinca tem esse nome por ser nativa de Madagascar. Ela tem flores singelas e é uma planta resistente, que precisa de poucos cuidados e aguenta bem o sol direto. É preciso ter cuidado com a sua seiva, pois ela é tóxica e não deve ser ingerida.

A peregrina é uma árvore perene tropical de caule esbelto e multitroncos, nativa de Cuba. Suas cápsulas de sementes contêm várias sementes lisas, salpicadas e tóxicas, fato que deve ser levado em conta ao se colocar esta planta em uma paisagem. A peregrina deve ser mantida fora do alcance das crianças.

A tiririca-crespa aparece em ambientes ribeirinhos, canais em beiras de estradas e campos úmidos. Ela pode se comportar como erva daninha em áreas onde foi introduzida e infestar, por exemplo, plantações de arroz e cana. A tiririca-crespa parece ter escapado ao cultivo em determinadas regiões, mas também pode ter sido introduzida por aves migratórias e junto ao transporte de lã.