Como o arroz é grandemente consumido, não é à toa que ele seja o cereal tropical mais cultivado no mundo, com mais de 400 milhões de toneladas produzidas a cada ano. Sua importância é reconhecida há muitos séculos ― na Índia, já foi conhecido como "dhanya", que significa "o sustentador da raça humana".

Com suas folhas de cores variadas, a jiboia é muito apreciada como planta ornamental. Ela foi introduzida no Brasil e se adaptou bem ao clima tropical do país. A jiboia se comporta como trepadeira ou como planta pendente, dependendo de onde for cultivada. Porém, tenha cuidado: ela pode ser tóxica para cães e gatos.

O jasmin-café é um arbusto cuja folhagem compacta tem um interessante aspecto horizontal, uma vez que seus ramos tendem a crescer paralelos ao solo. As pétalas das flores brancas são levemente torcidas, parecendo um cata-vento. Por ser uma planta de pouca manutenção, é ideal para ser plantada isolada ou em conjunto, principalmente como cercas vivas ou renques.

Com sua folhagem brilhante, a zamioculcas é uma planta muito apreciada para fins ornamentais. Ela requer poucos cuidados e se adapta bem a ambientes internos. Se cultivada do lado de fora, ela tem dificuldade de suportar temperaturas inferiores a 15 ℃. Tenha cuidado, pois a zamioculcas possui um composto químico chamado oxalato de cálcio, que faz com que ela seja tóxica se ingerida, provocando reações como vômito e diarreia.

A espada-de-são-jorge é muito apreciada como planta ornamental em todo o mundo, mas, no Brasil, também é usada na superstição de proteger contra o “mau-olhado” e tem importância em religiões afro-brasileiras, no âmbito das quais é conhecida como “espada-de-ogum” ou “espada-de-iansã". Porém, tenha cuidado, pois a espada-de-são-jorge é tóxica.

O pomelo é conhecido por seus frutos adocicados e é o principal ancestral do grapefruit. A árvore possui importância cultural em várias partes da Ásia. Suas flores aromáticas também são utilizadas na fabricação de perfumes. Mas tenha cuidado, pois o pomelo pode gerar reações adversas ao ser consumido.

O magnifico arbusto hibisco é uma planta ornamental e rústica extremamente popular nos jardins do Brasil, mas ela não é só famosa aqui, pois também é a flor símbolo do Havaí! Além disso, o hibisco tem um importante significado religioso para alguns povos, sendo usado em cerimônias para deuses hindus e os orixás dos Yourubás.

A cambará é um arbusto muito apreciado para fins ornamentais, embora, na natureza e em zonas agrícolas, possa se comportar como uma espécie invasora. A cambará é tóxica para diversos animais, como cachorros e cavalos. A origem de seu nome é controversa: enquanto algumas fontes argumentam que o termo camara em seu nome científico (Lantana camara) deriva do grego para “arqueado” ou “oco”, outras estabelecem uma relação entre o termo e a união das palavras para “planta” e “enfermidade” em tupi.

A ixora é um arbusto muito apreciado em regiões de clima quente, que pode ser cultivado isoladamente ou em maciços, sendo atrativo para os animais polinizadores. O nome do gênero, Ixora, é uma tradução para o português de Isvara, que significa “senhor” em sânscrito e é uma referência ao deus Shiva.

A perilla atrai borboletas e é frequentemente cultivada em jardins. Suas folhas, que exalam um aroma semelhante ao de menta, são consumidas como hortaliça em certas partes da Ásia. Por outro lado, o manuseio da planta pode causar reações alérgicas em algumas pessoas. A perilla é tóxica para o gado e é considerada uma erva daninha em alguns países.

A petúnia-mexicana é uma planta muito cultivada pelo valor ornamental de suas belas flores roxas ou azuladas. Depois de ter se espalhado na natureza em certas regiões da Austrália e dos Estados Unidos, ela passou a ser considerada uma erva daninha, perigosa para espécies nativas.

A flor de maio tem esse nome por florescer no outono, estação que inclui o mês de maio. É conhecida em inglês como “cacto-falso-do-Natal” e pode ser confundida com o verdadeiro cacto-do-Natal (Schlumbergera x buckleyi). No Hemisfério Norte, ela costuma ser dada como um presente de final de ano.

As flores da begônia-rex são meras coadjuvantes de suas folhas, que mais parecem ter sido pintadas a mão: assimétricas, de texturas e padrões diferentes e em cores que variam do verde-vegetal com marrom a uma aquarela de tons vináceos, passando pelo vermelho e verde. Independentemente de qual híbrido ou cultivar escolher, você terá uma obra de arte em vaso.

A feto-espada (Nephrolepis cordifolia) é uma samambaia sempre-verde que é muitas vezes cultivada como uma planta anual de verão em vasos. Ela pode servir como cobertura do solo em regiões que não tenham geadas. Ela pode ser invasora se não for controlada.

A orelha-de-elefante-gigante é uma planta muito cultivada para fins ornamentais, principalmente em regiões tropicais. Ela não é chamada de “gigante” por acaso: suas folhas podem atingir de 1 m a 1.8 m de comprimento! Não é à toa que, em áreas como o Taiti (um arquipélago na Oceania), elas possam servir como guarda-chuvas improvisados. Porém, tenha cuidado ao manuseá-la porque a orelha-de-elefante-gigante pode irritar a pele.

A agerato é muito cultivada para fins ornamentais, inclusive como flor de corte. No entanto, ela é tóxica para rebanhos quando ingerida e pode se tornar uma espécie invasora fora de sua área geográfica natural. A agerato possui diversas variedades e duas delas já ganharam um prêmio por seu desenvolvimento no cultivo em solo e clima britânico.

Nativa da Mata Atlântica, a chuva de Ouro é considerada a árvore nacional da Tailândia. Sua floração faz com que a árvore seja utilizada na apicultura e no paisagismo. A planta exala um perfume que pode ser sentido a vários metros de distância.

A figueira-de-Bengala é a árvore nacional da Índia, tida como sagrada no país. Além disso, ela é considerada a maior árvore do mundo em dois aspectos: maior área de cobertura da copa e maior perímetro. Como as outras espécies do gênero Ficus, a figueira-de-Bengala é polinizada por uma espécie de vespa específica (no seu caso, a Eupristina masoni) que depende dela para se reproduzir.

O aguapé é muito cultivado para fins ornamentais em lagos e espelhos d’água, mas pode se comportar como uma espécie invasora bastante problemática em regiões de onde não é nativo. Ele pode ser aproveitado como fonte de fibras para a confecção de bolsas, calçados e artigos de decoração, por exemplo. Esses usos podem funcionar como forma de controle ambiental em regiões onde o aguapé tenha se espalhado de maneira descontrolada.

A beldroega-grande é uma planta rasteira extremamente comum, crescendo em beiras de estrada e calçadas. Ela tem um aspecto ornamental e é bastante resistente, inclusive a mudanças de clima. Apesar de não ser comum na culinária, suas folhas têm um sabor refrescante podendo ser consumidas cruas, refogadas ou como ingredientes em diversos outros pratos.