O cravo-de-defunto foi introduzido há vários séculos em regiões do mundo de onde não é nativo e acabou se naturalizando em muitas dessas áreas. Apesar de invadir plantações de várias culturas (inclusive no Brasil), ele pode ser utilizado como adubo natural e para a produção de pigmentos. Mas tenha cuidado ao manuseá-lo, pois o cravo-de-defunto pode irritar a pele.

A ênula é nativa da Eurásia. O termo helenium de seu nome científico (Inula helenium) vem de Helena de Troia. Nas lendas sobre esta personagem, a ênula crescia onde quer que suas lágrimas caíssem.

O hibisco Vinagreira é frequentemente cultivado em vasos e jardins (inclusive ao longo de muros) e também pode ser utilizado na confecção de cordas a partir de seu caule. Ele foi levado para áreas de onde não é nativo ainda no século XVI, o que fez com que o hibisco Vinagreira acabasse se naturalizando em muitos desses lugares.

A goiabeira é uma planta muito conhecida pelo seu fruto, a goiaba. Tal fruta pode ser consumida in natura ou de forma processada e tem grande valor comercial, sendo o Brasil o maior exportador de goiaba no mundo. Além disso, a sua madeira, por ser muito dura, era utilizada pelos antigos incas na produção de artefatos e, até hoje, é utilizada na xilogravura.

O mãe-de-milhares é altamente reprodutivo. Possui pequenos brotos adventícios, semelhantes a borboletas, que crescem nas margens das folhas e caem ao menor toque. Estes estão prontos para se transformarem em novas plantas no solo. O mãe-de-milhares tende a excluir outras plantas, por isso é melhor plantá-lo sozinho e não no mesmo vaso com outras plantas.

Indispensável no almoço dos brasileiros, o feijão é uma semente de alto valor nutricional, popular também em países vizinhos. Ele é a base de diversos pratos, como sopas e, é claro, a feijoada. Em outros lugares do mundo, é usado em um método de prever o futuro, chamado Favomancia. Jogam-se as sementes cruas e, de acordo com a posição que adquirem, os praticantes leem o futuro.

O singônio é uma planta de folhas vistosas que dá pequenas flores brancas. É simples de cuidar e pode ser cultivado em interiores. Contudo, é importante ter cuidado, especialmente ao manuseá-lo: a sua seiva é tóxica. O singônio apresenta uma grande curiosidade: à medida em que a planta envelhece, suas folhas vão mudando de forma. Quando jovens, parecem corações e flechas; quando adultas, ficam cheias de recortes.

A cambará é um arbusto muito apreciado para fins ornamentais, embora, na natureza e em zonas agrícolas, possa se comportar como uma espécie invasora. A cambará é tóxica para diversos animais, como cachorros e cavalos. A origem de seu nome é controversa: enquanto algumas fontes argumentam que o termo camara em seu nome científico (Lantana camara) deriva do grego para “arqueado” ou “oco”, outras estabelecem uma relação entre o termo e a união das palavras para “planta” e “enfermidade” em tupi.

A hera-do-cabo deu origem a diversas variedades híbridas, algumas das quais foram premiadas pela Sociedade Real de Horticultura (Reino Unido). Essa trepadeira é frequentemente cultivada em interiores de regiões de clima temperado, mas pode ser colocada, por exemplo, em sacadas, varandas e terraços de áreas mais quentes. Curiosamente, o termo macroglossus no nome científico da hera-do-cabo (Senecio macroglossus) significa “língua grande” em latim.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.

Com suas flores chamativas, a malva-rosa é muito apreciada como planta ornamental. Ela é frequentemente adicionada a canteiros ou colocada junto a muros. Embora a malva-rosa tolere sombra parcial, a condição ideal para cultivá-la é sob sol pleno. Apesar do termo rosea em seu nome científico (Alcea rosea) significar “rosa”, existem variedades da malva-rosa com flores de diversas cores.

O leiteiro-vermelho é um arbusto que também pode se tornar uma árvore de até 9 m de altura. Apesar de ser popular em jardins e vasos por sua folhagem colorida e chamativa, ele expele uma seiva altamente tóxica ao ter seu caule quebrado, podendo irritar a pele. O termo "Euphorbia" no nome científico do leiteiro-vermelho (Euphorbia cotinifolia) identifica seu gênero e é uma referência a Euforbo, médico da Grécia Antiga.

A hibiscus moscheutos é popular como planta ornamental, principalmente se cultivada em áreas úmidas, como beiras de riachos e espelhos d’água, já que esse é seu habitat na natureza. Ela atrai algumas espécies de borboletas e mariposas, cujas lagartas a utilizam como alimento. O termo "moscheutos" no nome científico da hibiscus moscheutos (Hibiscus moscheutos) significa “com cheiro de almíscar”, um aroma muito usado na perfumaria.

A rosa do deserto é uma suculenta de aspecto escultural e floração exuberante. Apesar do seu nome, ela não tem relação com a rosa comum. As flores aparecem logo, mas sua forma adulta pode demorar anos ou até séculos para ser atingida.

A arruda é uma planta aromática que cresce em formato de arbusto. Extremamente importante na cultura popular, portar ou manter um ramo de arruda em casa supostamente afasta maus espíritos. Além disso, também é repelente de insetos. No entanto, tome cuidado, pois o contato com a pele pode causar irritação.

A malva-de-cheiro é uma erva muito usada para fins tradicionais em certas regiões. Em outras, ela escapou ao cultivo e pode se comportar como uma praga, chegando até mesmo a afetar plantações de algodão em casos raros. Ela pode ser encontrada principalmente próximo à presença humana. A malva-de-cheiro pertence a um gênero de plantas (Malva) conhecidas desde a Antiguidade: o nome do grupo deriva do termo em grego antigo para essas espécies.

A coreópsis é muito cultivada para fins ornamentais e para atrair polinizadores, como borboletas e abelhas, em cidades grandes. Por outro lado, ela é considerada uma espécie altamente invasora em algumas regiões onde foi introduzida (como partes da Ásia e da Oceania). Na natureza, a coreópsis aparece em florestas abertas, campos e savanas.

A salsão é uma planta comestível que chama a atenção por seu aroma diferenciado. Cada parte da planta pode ser utilizada para uma finalidade culinária diferente: pode-se produzir sal a partir da raiz, bem como utilizá-la em sopas; o caule fica bom em saladas; e as folhas são um ótimo condimento.

A andropogon virginicus é da família das gramíneas e já foi usada para fazer vassouras. Ela prefere colonizar em áreas áridas e é frequentemente usada para restaurar pradarias. É bem conhecida pelas folhas de cor de cobre que permanecem na planta por anos.

O cânhamo tem uma reputação negativa por causa das suas propriedades psicoativas. Porém, dados históricos mostram que a planta era muito utilizada na fabricação de papel na China, milhares de anos atrás. Hoje em dia, é usada na indústria têxtil. Historiadores creem que o uso do cânhamo esteja ligado a costumes de judeus antigos, cristãos primitivos e povos muçulmanos, tendo alta representatividade religiosa em rituais indianos e jamaicanos. No entanto, sua utilização e cultivo envolve atividades ilegais em grande parte do mundo.