Indispensável no almoço dos brasileiros, o feijão é uma semente de alto valor nutricional, popular também em países vizinhos. Ele é a base de diversos pratos, como sopas e, é claro, a feijoada. Em outros lugares do mundo, é usado em um método de prever o futuro, chamado Favomancia. Jogam-se as sementes cruas e, de acordo com a posição que adquirem, os praticantes leem o futuro.

O maracujá-açu é uma trepadeira nativa de regiões tropicais e que é muitas vezes cultivada em jardins. Ele já recebeu inclusive prêmios da Sociedade Real de Horticultura (Reino Unido) por suas qualidades ornamentais. Em regiões de clima temperado, o maracujá-açu costuma ser cultivado em estufas. Suas frutas comestíveis são as maiores entre os maracujás.

A trombeta-de-anjo é assim chamada devido ao formato das suas flores perfumadas. De caráter ornamental, é utilizada na decoração de jardins, formando maciços ou arvoretas. Porém, é necessário ter cuidado, uma vez que é extremamente tóxica. No passado, os xamãs da América usavam esta planta em ritos sagrados, relacionando-a ao poder de adivinhação.

A buva é considerada uma espécie invasora em regiões de onde não é nativa e pode colonizar beiras de estradas e plantações de culturas como trigo, soja e milho. No Brasil, ela é especialmente comum nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Tenha cuidado ao manusear a buva, pois ela pode irritar a pele.

A árvore-do-caril é famosa por suas folhas, conhecidas como caril ou curry, que são amplamente usadas na Índia em diversos preparos culinários. Ela também pode ser cultivada como cerca-viva. A árvore-do-caril é naturalmente encontrada em florestas de regiões tropicais e subtropicais.

A língua de vaca é encontrada à beira de estradas, sendo capaz de facilmente prejudicar plantações. É uma erva daninha devido à sua raiz profunda que absorve os nutrientes do solo e prejudica as plantas vizinhas. Além disso, ela se espalha rapidamente e é muito difícil de se livrar, já que as sementes liberadas pela planta podem ficar adormecidas por diversos anos.

O abacateiro produz o famoso abacate, que é colhido ainda verde e amadurece com o tempo. A polpa do abacate pode tanto ser consumida fresca, quanto usada na preparação de patês, saladas, conservas e pratos cozidos. Até 80% do abacate é gordura, sendo considerado uma das frutas mais ricas em calorias e fibras. Além de ser utilizado na culinária, o óleo de abacate também é explorado pela indústria cosmética, compondo produtos como cremes e sabonetes.

O picão preto é uma planta nativa da América do Sul. Ele costuma ser encontrado em jardins e ruas. Seus carrapichos aderem a roupas e pelos de animais, sendo difíceis de remover. A planta já foi utilizada por povos indígenas amazônicos para diversos fins e já foi coletada para a extração de corantes naturais.

A goiabeira é uma planta muito conhecida pelo seu fruto, a goiaba. Tal fruta pode ser consumida in natura ou de forma processada e tem grande valor comercial, sendo o Brasil o maior exportador de goiaba no mundo. Além disso, a sua madeira, por ser muito dura, era utilizada pelos antigos incas na produção de artefatos e, até hoje, é utilizada na xilogravura.

A lágrima-de-cristo é uma trepadeira ornamental, adequada para ser utilizada em caramanchões e pergolados. Suas flores vermelhas costumam atrair diversos pássaros e insetos. Apesar de seu caráter ornamental, ela é uma espécie invasora, podendo crescer descontroladamente.

A pera Callery raramente dá frutos, mas não deixa de ser admirada por seu belo aspecto ornamental, crescimento rápido e resistência. Contudo, é preciso pensar bem onde colocá-la, pois suas flores às vezes exalam um odor de animal morto. Além disso, a pera Callery é considerada invasiva em certos locais.

O singônio é uma planta de folhas vistosas que dá pequenas flores brancas. É simples de cuidar e pode ser cultivado em interiores. Contudo, é importante ter cuidado, especialmente ao manuseá-lo: a sua seiva é tóxica. O singônio apresenta uma grande curiosidade: à medida em que a planta envelhece, suas folhas vão mudando de forma. Quando jovens, parecem corações e flechas; quando adultas, ficam cheias de recortes.

A rústica e bela íris-amarelo chama a atenção por sua floração amarela, algo raro do gênero Iris. É utilizada para fins ornamentais, sendo resistente e relativamente fácil de manter. J. R. R. Tolkien, o autor de O Senhor dos Anéis, fez uma interessante referência à essa peculiar planta ao citá-la como Iris-swords (“Espadas-de-íris”).

Embora tenha escapado ao cultivo e se naturalizado em algumas regiões, o quiabo não possui populações silvestres conhecidas. Ele é famoso pelos seus frutos, consumidos verdes em diversas tradições culinárias ao redor do planeta. No Brasil, o quiabo foi introduzido pelos portugueses ainda no século XVII. Ele também possui aplicações industriais na fabricação de plásticos e no tratamento de água.

O pingo-de-ouro é um arbusto que se adapta muito bem a climas equatoriais/tropicais e até pode ser feito de bonsai, mas, para isso, é necessário recolher a muda em idade adulta para que o seu crescimento seja retardado, caso contrário, seu crescimento é acelerado.

A buganvile é uma planta trepadeira resistente à altitude, ao frio e até mesmo às geadas. Por isso, pode ser cultivada em regiões montanhosas. Curiosamente, suas vistosas flores não são flores de fato — são folhas coloridas, que protegem três pequeninas flores brancas.

O trevo de quatro folhas é uma planta anfíbia de origem europeia que pode atingir facilmente a superfície quando cultivada em aquários pequenos ou tanques mais rasos. Além disso, também pode ser plantada em vasos ou canteiros. Como o termo quadrifolia em seu nome científico (Marsilea quadrifolia) sugere, sua principal característica são as quatro folhas.

O croton tem uma folhagem atraente e muito usada na decoração, mas é inteiramente tóxico aos seres humanos. Na natureza, o croton possui uma grande variedade de folhagens (seja em formas ou tons diversificados). Por isso, é comum encontrá-lo em saguões de hotéis, salas de conferências e restaurantes. Em casa, ele pode dar um tom peculiar a quartos e salas.

A cambará é um arbusto muito apreciado para fins ornamentais, embora, na natureza e em zonas agrícolas, possa se comportar como uma espécie invasora. A cambará é tóxica para diversos animais, como cachorros e cavalos. A origem de seu nome é controversa: enquanto algumas fontes argumentam que o termo camara em seu nome científico (Lantana camara) deriva do grego para “arqueado” ou “oco”, outras estabelecem uma relação entre o termo e a união das palavras para “planta” e “enfermidade” em tupi.

A cheflera-pequena é conhecida em inglês como “árvore-guarda-chuva-anã”, pois parece uma versão em miniatura da verdadeira árvore-guarda-chuva (Schefflera actinophylla). Ela é usada como planta decorativa, tanto em vasos, como no solo. Ao ser cultivada em ambientes fechados, a cheflera-pequena raramente floresce. Tenha cuidado, pois ela contém cristais de oxalato de cálcio e é tóxica caso ingerida.