A cambra é um arbusto ou pequena árvore que foi introduzido para fins ornamentais (como em cercas vivas e para proteger plantações do vento) em diversas regiões nas quais se tornou posteriormente uma espécie invasora. Suas frutinhas são comidas por pássaros que dispersam as sementes ao descartá-las, mas a planta é tóxica para as pessoas e para a maioria dos animais.

A uva-de-rato dá cachos de frutos com tonalidades negras e azuladas, que são usados para produzir corantes, não só para tecidos, mas também para escurecer vinhos que estão muito pálidos. Mas é preciso ter cuidado, pois esses frutos contém sementes tóxicas, que podem ser fatais para humanos e outros animais. A uva-de-rato pode ser invasora em algumas regiões.

O algodão Bravo serve de alimento para pelo menos 450 espécies de insetos, entre abelhas, borboletas, vespas, moscas, formigas e besouros. Apesar de seu importante papel na natureza, ele pode se tornar uma espécie invasora em regiões onde é/foi introduzido. O algodão Bravo é fácil de cultivar e possui flores de cheiro bastante agradável, mas pode ser tóxico para pessoas e animais se ingerido.

O bordo é uma árvore que pode se espalhar facilmente e, por isso, é considerado uma espécie invasora em algumas regiões. Sua madeira não é particularmente apreciada, mas é tradicionalmente usada para a produção de vários utensílios por povos originários da América do Norte. Algumas flautas de mais de 1500 anos foram produzidas com a madeira do bordo. Ele é frequentemente cultivado como árvore ornamental; por se adaptar bem a ambientes poluídos, é muitas vezes plantado ao longo de calçadas e avenidas em cidades.

A amoreira-branca é uma árvore muito comum em todo o território de Portugal. Seus frutos suculentos têm um sabor adocicado, sendo consumidos secos ou transformados em bebidas, como chás e vinhos. Nem todos sabem, mas a amoreira-branca é a comida favorita do bicho-da-seda. Por isso, suas folhas são utilizadas para alimentá-lo durante todo o período de criação. Outros animais também se alimentam dessa árvore, incluindo passarinhos, bovinos e caprinos.

A monarda fistulosa é uma planta perene popular e vistosa, cujos cachos de flores de cor lavanda, rosa ou branco parecem pompons esfarrapados. Esta espécie é frequentemente cultivada e tem folhas aromáticas com cheiro de menta. O termo Monarda em seu nome científico (Monarda fistulosa) foi dado em homenagem a um médico e botânico espanhol do século XVI, chamado Nicolas Bautista Monardes.

A videira dulcamara é cultivada desde a antiguidade. Na Idade Média, acreditava-se que ela era efetiva contra bruxaria e mau-olhado. Atualmente, é utilizada de forma ornamental, devido à beleza de suas flores roxas, mas seu uso decorativo contém restrições, pois é uma planta tóxica e, por crescer rapidamente, é considerada invasiva.

A hera-de-canteiro é uma planta aromática e rasteira que foi levada por colonos europeus a diversas partes do mundo. Hoje, ela é considerada uma espécie invasora agressiva em algumas regiões. Apesar disso, ela também é cultivada para fins ornamentais. A hera-de-canteiro se desenvolve especialmente bem em áreas sombreadas onde a grama tem dificuldade de crescer. É possível que ela seja tóxica para certos tipos de gado, como cavalos.

Sua flor possui três pétalas marrons a marrons, com tipicamente menos de 1,2 cm de comprimento. As pétalas são recurvadas, com pontas convergindo sobre os estames. A fruta possui seis cumes bem desenvolvidos.

Com apenas duas folhas e uma flor, o podophyllum peltatum é vistoso e único. Em inglês, ele é chamado de "maçã-de-maio" (mayapple), em referência ao seu período de floração no Hemisfério Norte e ao fato de que as flores se assemelham às das macieiras. Os frutos do podophyllum peltatum que se desenvolvem durante o verão podem, se completamente maduros, ser usados em geleias. Por outro lado, os frutos não maduros e as outras partes desta planta são todas venenosas e podem causar vômito, diarreia e até mesmo coma.

A aliária é uma planta florífera que exala um cheiro forte semelhante ao do alho. Por isso, a maioria de seus nomes populares em inglês fazem referência a este bulbo, embora outros apelidos mais curiosos incluam “Zé-no-arbusto” e “Mostarda-de-pobre”. Ela tem sido muito cultivada há milênios na Europa, mas pode ser tóxica para vários animais se ingerida. A aliária é considerada uma espécie invasora em algumas regiões.

A bela folhagem da hera-americana tem tonalidades que vão do cobre ao vermelho durante o outono, mas que são esverdeadas na primavera. A seiva presente nas folhas pode causar irritação na pele de pessoas sensíveis. Seus frutos contém ácido oxálico e são venenosos para seres humanos e outros mamíferos, mas são um importante alimento para os pássaros. A hera-americana possui pequenas gavinhas que são capazes de fixar a planta nas mais diversas superfícies. Assim, quando a trepadeira se prende a estruturas mais altas, gera ramos elegantes e avermelhados.

A hera Venenosa é conhecida por causar reações adversas intensas na pele ao ser manuseada. Por outro lado, ela serve de alimento para diversos animais, inclusive para polinizadores, como borboletas e abelhas. A hera Venenosa é normalmente considerada uma erva daninha e pode ser encontrada em ambientes como matagais, florestas e beiras de estradas.

A equinácea-purpúrea é uma planta florida popular entre os indígenas. Entretanto, é mais conhecida por suas propriedades ornamentais em jardins. Suas flores rosa atraem borboletas e podem ser usadas em arranjos frescos ou secos.

O geranium maculatum é muito cultivado para fins ornamentais e deu origem a variedades premiadas pela Sociedade Real de Horticultura (Reino Unido). Na natureza, ele costuma formar colônias grandes e densas em bosques úmidos. O geranium maculatum atrai borboletas, abelhas e aves canoras (que cantam), além de pequenos mamíferos.

Queridíssima dos brasileiros, a cenoura-selvagem é uma hortaliça rica em fibras, vitaminas e minerais. De grande valor econômico e cultural, estima-se que o seu cultivo para fins alimentares tenha sido iniciado há mais de 2 mil anos. Sua parte comestível é a raiz tuberosa, mas suas flores também são um espetáculo.

A mertensia virginica é uma flor selvagem de bosques que floresce por um curto período durante a primavera antes de regressar ao seu estado dormente. As flores começam como botões cor-de-rosa que se abrem em flores azuis sutilmente perfumadas e em forma de trombeta. A mertensia virginica era conhecida por ser utilizada pelos índios cherokees no tratamento de certas doenças.

A Erva Daninha de Borboleta faz jus ao seu nome, pois a sua produção abundante de néctar atrai uma grande variedade de borboletas, além de ela também servir de hospedeira para algumas lagartas. É uma bela flor do campo adaptada a viver em locais secos, armazenando água e nutrientes em suas raízes. Portanto, a erva Daninha de Borboleta é uma ótima opção para os jardins, com seus vistosos cachos de flores amarelo-alaranjados contrastando com sua folhagem verde-escura.

A sanguinaria canadensis (Sanguinaria canadensis) é uma espécie vegetal nativa do leste da América do Norte. No início da primavera, é possível ver as suas florações espalhadas pelo chão das florestas ou ao longo das margens dos rios. Ela é chamada em inglês de "raiz-sangue" (bloodroot) devido à sua seiva laranja-avermelhada, que pode ser transformada em um corante. As sementes da sanguinaria canadensis são frequentemente espalhadas por formigas que as levam de volta aos seus ninhos.

A claytonia virginica (Claytonia virginica) tem minúsculos tubérculos subterrâneos (como os das batatas) que têm gosto de castanhas e são absolutamente deliciosos. Os primeiros colonos americanos os consumiam, mas apenas quando estavam desesperados, porque levava muito tempo para coletar o suficiente para uma refeição. O nome do seu gênero é em homenagem a John Clayton, que fez contribuições essenciais para o estudo das plantas.